CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL NO AGRAVAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA

Autores

  • Bianca Carvalho dos SANTOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Bruna dos Santos Martins MORAES Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Agda Ramyli da Silva SOUSA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Carina Sena FIGUEIREDO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Isadora Oliveira Freitas BARBOSA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Edilene de Nazaré Monteiro GOMES Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Adilson MENDES Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Natalia Abbenante Ferraz MATOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.

Palavras-chave:

Índice de Massa Corporal, Incontinência Urinária de Esforço, Obesidade.

Resumo

Introdução: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é a perda involuntária de urina mediante ao esforço físico. A obesidade é um fator de risco para o aparecimento dessa comorbidade. Este trabalho é parcial do projeto de extensão desenvolvido na Universidade Federal do Amapá-UNIFAP que tem como hipótese que o Índice de Massa Corporal (IMC) não age no agravamento da IUE. Objetivo: Comparar se o IMC é um fator para o agravamento da IUE feminina. Metodologia: Trata-se de um projeto Transversal. Foram selecionadas 72 mulheres com queixa de IUE, com idades entre 22 a 76 anos que foram atendidas no bloco de fisioterapia da UNIFAP no período de agosto de 2016 a setembro de 2017. Para medir as variáveis do cálculo de IMC (altura e peso), foi utilizada uma balança antropométrica mecânica. Segundo o modelo desenvolvido pela ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), de 1986, as pacientes foram graduadas em peso normal (18,6-24,9kg/m²), sobrepeso (25-29,9kg/m²), obesidade grau I (30-34,9kg/m²), obesidade grau II (35-39,9kg/m²) e obesidade grau III (acima de 40kg/m²). Foi-se utilizado como critério de inclusão mulheres com IUE. Resultados: O valor médio total dos IMC’s coletados consiste em 27,8, no qual 30,5% correspondem ao peso normal, 41,6% condizem no sobrepeso, 20,83% equivalem à obesidade grau I, 4,16% obesidade grau II e 2,77% obesidade grau III. A incontinência de esforço se mostrou presente em 84,72% das participantes. Na análise de dados, foi empregado procedimento da estatística descritiva (média) e Teste Qui-quadrado para a análise da associação das variáveis categóricas com (p <0,05), no qual o resultado foi (p>0,05), não rejeitando a hipótese nula. Conclusão: Com o desfecho dos dados apresentados, não houve diferença estatística significativa. Entretanto, considerando a hipótese nula o IMC é um fator predisposto no agravamento da IUE.