FATORES DE RISCO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA: REVISÃO NARRATIVA

Autores

  • Laís Ferreira TAPAJÓS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Débora Juliana Souza do ROSÁRIO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Stefhanie Taiane Miranda MAIA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Tamara Silva de SOUSA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Juliana de Souza da SILVA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Paolla Tatiana da Silva VAZ Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Ely Thatiane Souza de SOUZA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Klaudy Aletamy Barbosa MONTEIRO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Marcela Brito VIDAL Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Karyny Roberta Tavares PICANÇO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Kátia Cirilo Costa NÓBREGA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Ana Carolina Pereira Nunes PINTO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá e Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, São Paulo.

Palavras-chave:

Incontinência urinária, fatores de risco, prevenção de doenças.

Resumo

Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina que acarreta um problema social ou higiênico. Dados sobre a prevalência são variáveis, mas estima-se que a prevalência internacional seja de aproximadamente 42% entre mulheres. Exerce um impacto pequeno sobre a mortalidade, porém causa profundas alterações na qualidade de vida das pessoas acometidas, uma vez que independentemente de sua causa, afeta a vida psicológica, social, física e sexual. Embora seja um problema de saúde frequente na população feminina, poucos estudos reportam que fatores podem estar associados ao desenvolvimento da IU, o que pode tornar-se um obstáculo para o seu diagnóstico precoce. Objetivo: Identificar os principais fatores de risco para a IU feminina descritos na literatura. Metodologia: Realizou-se uma busca nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo de artigos publicados nas línguas inglesa, espanhola ou portuguesa, até setembro de 2017, utilizando-se a combinação entre os seguintes descritores DeCS/MeSH: “urinary incontinence” e “risk factors”. Resultados: Dentre os principais fatores de risco para a IU feminina apontados na literatura, a idade é considerada o principal. Vários estudos corroboram esse aumento na prevalência da IU com a idade. Outros fatores citados são: obesidade, paridade, tipo de parto, uso de anestesia no parto, cirurgias ginecológicas, tabagismo, menopausa, constipação intestinal, doenças crônicas, uso de cafeína e exercício físico extenuante mal orientado. Conclusão: Diversos fatores de risco para a IU feminina são relatados na literatura, dentre os quais a idade avançada parece ser o principal. Tendo em vista que uma série de problemas orgânicos começam a surgir com o avançar da idade e que muitos deles podem estar implicados como facilitadores ou causadores da IU, não parece adequado estabelecer uma relação de causa e efeito com apenas um deles. É mais plausível a concepção atual de que a IU é uma condição multifatorial. São necessários novos estudos que possam nortear o planejamento de medidas adequadas para o controle dos fatores de risco para IU e sua consequente prevenção, o que poderia reduzir os gastos públicos e o impacto dessa condição na saúde das mulheres acometidas.