ONDE FISIOTERAPEUTAS BUSCAM INFORMAÇÃO PARA TRATAR OSTEOARTRITE DE JOELHO? DADOS PRELIMINARES DO INQUÉRITO DA REGIÃO NORTE

Autores

  • Nívea Renata Oliveira MONTEIRO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Maycon Sousa PEGORARI Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Vania Tie Koga FERREIRA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Areolino Pena MATOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.

Palavras-chave:

Fisioterapia, Inquéritos Epidemiológicos, Osteoartrite.

Resumo

Introdução: A Osteoartrite (OA), doença articular muito prevalente, provoca grande impacto na funcionalidade do indivíduo, causando dor, rigidez e limitação do movimento como principais sintomas incapacitantes. O manejo destes sinais e sintomas, pelo fisioterapeuta, abrange diversas técnicas, algumas bem estabelecidas na literatura científica como eficazes e outras sabidamente ineficientes. Logo, a escolha por determinadas condutas de tratamento pode variar de acordo com a fonte e a qualidade da informação utilizada pelo profissional na tomada de decisões clínicas. Objetivo: Identificar as fontes de informação utilizadas por fisioterapeutas da região norte do Brasil, que ajudam nas decisões acerca da conduta terapêutica para pacientes com OA de joelho. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, que utilizou um questionário eletrônico, construído com a ferramenta de software do site SurveyMonkey?. O questionário foi enviado a 6285 endereços eletrônicos válidos, de profissionais registrados no Conselho Regional de Fisioterapia Crefito-12 em cinco estados, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima e Tocantins. O profissional foi solicitado a ordenar do mais utilizado para o menos utilizado, seis fontes de informação técnica previamente estabelecidas, a saber: livros, cursos realizados, artigos revisados por pares, experiência clínica, preferências do paciente e informações com colegas ou experts. A análise estatística foi descritiva, apresentando os dados por meio de números absolutos e porcentagens. Resultados: Em 60 dias de coleta, 220 Fisioterapeutas devolveram os questionários completos, perfazendo uma taxa de resposta 3,5%. A ordenação das fontes mais utilizadas indicou que 66 (30%) profissionais utilizaram a própria experiência clínica nas escolhas das condutas terapêuticas; 60 (27,27%) usaram como fonte artigos científicos revisados por pares; 33 (15%) destes, definiram suas condutas de acordo com as preferências do paciente; os cursos realizados foram a escolha de 30 (13,64%); os livros configuraram como fonte de informação para 21 (9,55%) e a consulta a colegas ou experts na área foi a preferência de 10 (4,55%) profissionais. Conclusão: Os fisioterapeutas da região norte do Brasil, de acordo com dados preliminares, buscaram informações para pautar o tratamento de pacientes com OA de joelho, principalmente na própria experiência clínica, seguido por artigos revisados por pares e preferências do paciente.