PERFIL PROFISSIONAL DE FISIOTERAPEUTAS QUE TRATAM OSTEOARTRITE DE JOELHO NO AMAPÁ

Autores

  • Nívea Renata Oliveira MONTEIRO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Maycon Sousa PEGORARI Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Cleuton Braga LANDRE Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Vania Tie Koga FERREIRA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Areolino Pena MATOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.

Palavras-chave:

Fisioterapia, Inquéritos Epidemiológicos, Osteoartrite.

Resumo

Introdução: Conhecer o perfil de profissionais de saúde a partir de determinadas modalidades e especificidades de tratamentos auxilia as instituições de ensino e saúde a planejar e organizar atuações educativas e de apoio técnico para os profissionais agentes na cidade/estado de determinada região. Com a menor razão de fisioterapeutas por 1000 habitantes do país (0,13), a região norte carece de uma melhor compreensão de quem são os profissionais atuantes na prática clínica que tratam pacientes com osteoartrite (OA) de joelho. Desta maneira, considerando a implicação funcional da OA e o impacto de uma conduta fisioterapêutica adequada, é relevante o conhecimento das características destes profissionais. Objetivo: Caracterizar o perfil profissional de fisioterapeutas que tratam osteoartrite de joelho no estado do Amapá. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, que recebeu apoio do Conselho Regional de Fisioterapia Crefito-12. Para o censo dos dados foi utilizado inquérito eletrônico, construído com a ferramenta de Software do site SurveyMonkey e enviado a 490 endereços eletrônicos válidos, identificados a partir de uma listagem de todos os profissionais do estado do Amapá cadastrados nesta regional. O questionário levantou dados sócio-demográficos e de formação profissional, a saber: idade, gênero, tempo de graduação, maior titulação e gestão da instituição de ensino além de cinco seções distribuídas em 14 perguntas. Cinco lembretes eletrônicos foram reenviados aos não respondentes, no período de 60 dias. Procedeu-se à análise descritiva dos dados, apresentados em média, desvio padrão (DP) e porcentagem. Resultados: Os 33 Fisioterapeutas que responderam ao questionário, correspondendo a uma taxa de resposta de 6,73%, dos quais 25 (75,76%) eram mulheres; apresentaram média de idade de 32,24 anos (?6,91); com tempo de graduação, no momento de preenchimento, de 7 (?4,89) anos; 27 (81,82%) graduaram-se em instituição privada; em relação a titulação 20 (60,61%) destes realizaram alguma especialização ou residência, 8,76 (24,24%) apenas graduação e 5 (15,15%) mestrado, entre os respondentes nenhum tinha cursado doutorado. Conclusão: Os dados preliminares indicam que os fisioterapeutas que tratam OA de joelho no Amapá, são em sua maioria mulheres, um pouco acima de 30 anos de idade, que graduaram-se em instituição privada, com sete anos de licença profissional em média e pouco mais da metade com alguma especialização em nível lato sensu.