PREVALÊNCIA, DIAGNÓSTICOS E ÓBITOS POR TUBERCULOSE NAS REGIÕES DO BRASIL, 2011-2014: UM ESTUDO ECOLÓGICO

Autores

  • Larise dos Santos MARTINS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Bianca Carvalho dos SANTOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Izabelle dos Santos SANTOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Agda Ramyli da Silva SOUSA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Daniela Gonçalves OHARA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Maycon Sousa PEGORARI Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.

Palavras-chave:

Tuberculose, Epidemiologia, Notificação de Doenças.

Resumo

Introdução: A tuberculose é a doença infectocontagiosa mais letal do mundo, sendo agravada por condições sociais e econômicas precárias, mais frequente na forma pulmonar e bacilífera. As análises dos dados sobre os casos notificados podem auxiliar no controle e prevenção da doença. Sendo o SINAN, o principal instrumento de registro de casos, que constitui a base para o cálculo de indicadores epidemiológicos e operacionais do país. Objetivo: expor o número de casos notificados de tuberculose e seus agravos no Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo ecológico de séries temporais, em que os casos confirmados, cura e óbitos foram coletados de cada uma das cinco regiões do país (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste), e extraídos das Fichas de Notificação/Investigação da Tuberculose do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2014. Resultados: No período estudado foi registrado um total de 343.033 casos notificados de tuberculose no Brasil, sendo a região sudeste a que obteve maior número de casos, correspondendo a 154.710 casos (45,1%) e a região centro oeste o menor, com 16.812 casos (4,9%). Quanto à média de prevalência, a região norte obteve a maior média (51,25) e a região centro oeste a menor (28,25). Em relação ao número de diagnósticos por região, houve aumento dos diagnósticos nas regiões norte e centro oeste e redução nas demais, com a maior redução na região nordeste. O número de óbitos reduziu nas regiões norte e sul, o maior índice de mortes ocorreu na região sudeste, com 7,15 mortes para cada 100 mil habitantes, se tornando maior que o coeficiente nacional de mortes pela doença (6,22), o menor índice coube à região centro oeste, com 3,36 mortes. Conclusão: A tuberculose ainda é uma doença que possui um grande número de casos notificados, sendo a região sudeste a mais afetada. Além de ser pouco controlada, apesar dos avanços da ciência, é necessário que ocorra o envolvimento dos profissionais da saúde desde a sua conscientização até a recuperação total dos indivíduos afetados.