APLICABILIDADE DO TESTE ISOCINÉTICO EM PRATICANTES DE RUGBY DE CADEIRAS DE RODAS

Autores

  • Dalex Fernando Britto ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Vinicius Dias Santo ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Daniela Ceciliotti Cantarela ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Lara Bronzon Perini ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Rodrigo Luiz Vancini ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Hudson Renato de Paula Oliveira ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Roberta Ribeiro Batista Barbosa ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM
  • Giovana Machado Souza Simões ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM

Resumo

Introdução: O Rugby em cadeiras de rodas é uma modalidade praticada por indivíduos com tetraplegia ou que apresentem um quadro equivalente, desde 2005 no Brasil. O esporte sempre exige contato e esforço repetitivo, que pode ocasionar sérias lesões, principalmente decorrente das articulações de ombro e cotovelo, as quais são submetidas às altas demandas durante o jogo. Tal sobrecarga articular culmina em desequilíbrio articular, que poderá resultar em queda do rendimento esportivo durante o jogo. Para que o paratleta obtenha equilíbrio muscular favorável, o mesmo será submetido a treinamentos direcionados à sua modalidade e avaliações físicas específicas. Objetivo: Avaliar as variáveis para o teste isocinético relacionada a força, pico de torque, trabalho e sua relação com o desempenho esportivo e a classificação funcional. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob número 2.186.354, participaram do estudo 11 atletas praticantes de Rugby, todos do sexo masculino, com idades entre 22 e 35 anos. Foram coletados perfil antropométrico e sociodemográfico, seguida da avaliação do desempenho esportivo através da Bateria de Beck e avaliação isocinético de membros superiores. Resultados: Foram observadas média de idade 33,09 ± 6,61, com predomínio de lesão incompleta entre C6-C7 (81,82%) e tempo de cadeira de rodas em meses 128,36 ± 58,89. Para valores isocinético de ombro numa velocidade de 240 degraus/segundo, foram observados maiores índices no pico de torque (36,56 ± 10,16) e trabalho total (560 ± 279,90). Conclusão: Podemos inferir aqueles indivíduos que obtiveram maior resultado no isocinético, poderão apresentar melhor desempenho esportivo, e ainda se sugere para futuros estudos, avaliar amostras mais numerosas a fim de afirmar os resultados encontrados. Portanto, poderá ser proposto avaliações e treinamentos específicos, visando obtenção de eficaz condicionamento físico, para que o atleta possa desempenhar a modalidade que pratica com perfeição e contudo, sem lesões.