AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CLÍNICOS DE IDOSOS SEDENTÁRIOS SUBMETIDOS AO TREINO VIBRATÓRIO

Autores

  • Karolina Herler de Avellar FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA - FESV
  • Denise Maciel Ferreira FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA - FESV
  • Fagner Luiz Pacheco Salles FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA - FESV

Resumo

Introdução: O treino vibratório, que é produzido por plataformas de vibração, pode ser entendido como movimento alternado de um corpo sólido em relação ao seu centro de equilíbrio; ou ainda, como um movimento oscilatório que se repete em torno de uma posição de referência. As plataformas produzem vibração constante em forma senoidal. Esse tipo de treinamento vem sendo estudado desde a década de 80 como forma de tratamento para melhora do equilíbrio postural, aumento da massa óssea e muscular, dessa forma, muito indicado para tratamento e prevenção das perdas fisiológicas do envelhecimento. A despeito dos resultados positivos apresentados por diversos estudos, os efeitos adversos e desconfortos da exposição à vibração foram identificados há mais de 100 anos. Considerando as inúmeras indicações desse tipo de tratamento para paciente idosos, esse estudo estabeleceu a questão norteadora: Qual a interferência do treino vibratório nos parâmetros clínicos de pacientes idosos? Objetivo: Verificar os parâmetros clínicos de idosos antes, durante e após as 15 sessões de treino vibratório. Metodologia: Participaram deste estudo 15 idosos sedentários. Foram avaliados os parâmetros clínicos: Pressão Arterial, Frequência Cardíaca, Frequência Respiratória e Oxigenação Periférica antes e após cada sessão. Foram realizadas 15 sessões, com duração de 7 minutos e frequência de 30 Hz. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificação da distribuição normal dos dados. Para comparação entre os diferentes momentos de medidas foi aplicado o teste T'Student não pareado. O nível de significância adotado foi de p < 0,05 e os resultados são apresentados como média ± erro-padrão. Resultados: A comparação da PASi com PASf teve aumento significativo nas sessões 1, 2 (p=0,000 e p=0,000) e redução em todas as sessões posteriores, com significância apenas na 7ª sessão (p= 0,032). A comparação da PADi e PADf mostra amento na 5ª sessão (p= 0,047). A comparação da FC da primeira para última sessão foi significativa (p=0, 014). Outros parâmetros clínicos não demonstraram alterações significativas e houve relatos de desconforto apenas na primeira sessão de 100% da amostra. Conclusão: Os resultados não suportaram as hipóteses do estudo, no entanto, cabe ressaltar o aumento significativo da PAS nas duas primeiras sessões de treinamento uma vez que esse resultado pode indicar um risco inicial para prática dessa atividade física.