A IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO SOCIAL PARA O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Thais Kellen Ribeiro da Silva ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM
  • Rayana dos Santos Nery ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM
  • Isadora dos Reis Martins ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM
  • Johann Peter Amaral Santos ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM
  • Maria Auxiliadora Fiorillo Mariani ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM
  • Gracielle Pampolim ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM
  • Luciana Carrupt Machado Sogame ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITORIA - EMESCAM

Resumo

Introdução: Manter uma vida ativa é essencial para promover um envelhecimento ativo e saudável. Programas e ações articuladas por setores públicos como a inserção de idosos em grupos de convivência, grupos de idosos e realização de atividades físicas específicas voltadas para a população idosa melhoram as condições de saúde, uma vez que previnem o aparecimento de doenças e incapacidades físicas, aumentam o círculo de amizade e proporcionam maior oportunidade de lazer, o que gera melhor qualidade de vida aos idosos. Dado que esta faixa etária passa por uma fase de dificuldades de ordem física, social e psíquica, é de grande importância que tais práticas determinem concepções de um cuidado mais integralizado e humanizado fortalecendo o papel social do idoso e a promoção à saúde. Descrição: Trata-se da realização prática da disciplina Medicina e Comunidade III, referente às visitas domiciliares. Foi realizado o acompanhamento à uma família de dois membros, mãe e filho, ambos idosos com 87 e 60 anos respectivamente, vinculadas a uma Unidade de Saúde de Vitória/ ES, tendo enfoque a matriarca da casa por estar na 4ª idade. Foram realizadas quatro visitas, com intervalo de duas semanas pelos estudantes e orientadas por um professor da disciplina. O processo de aproximação com a família ocorreu através de coleta de dados levando-se em consideração o cuidado centrado na pessoa com preenchimento da Ficha Domiciliar e Territorial, Ficha A e Ficha Individual. Por meio das fichas preenchidas observou-se que a paciente é aposentada, não é acamada, não participa de grupos comunitários e não realiza atividades físicas, no decorrer das visitas a paciente relatou sentir-se sozinha, apesar de receber visita dos filhos. Além disso notou-se que, apesar da Unidade Básica de Saúde (UBS) oferecer programas voltados aos idosos, como grupo de convívio e grupo terapêutico, a paciente não participa desses programas. Impactos: Os preconceitos e a desvalorização familiar e, principalmente, social dos idosos, os restringe ao convívio familiar, o que, associado à realização de pouquíssimas atividades físicas e laborais, gera um decréscimo no bem-estar físico e mental desta população, uma vez que o idoso passa a se movimentar menos e a se sentir incapaz. Este fato foi observado durante as visitas realizadas, uma vez que a paciente acompanhada não realiza nenhuma atividade, seja doméstica, física ou de lazer, além de não participar das ações oferecidas pela UBS, mesmo sendo capaz para tais atividades, relatando sentir-se sozinha, o que demonstra a importância do convívio social. Considerações: A inclusão do idoso na sociedade é de grande importância para o envelhecimento saudável. Se faz necessário, portanto, o apoio às unidades de saúde em busca de minimizar debilidades trazidas pelo envelhecimento com a criação de mais projetos sociais para inclusão e bem-estar dos idosos, entendendo que essa população pode ser ativa. Além disso cabe aos profissionais da saúde a realização de um trabalho educativo para a promoção do autocuidado junto à família, ao idoso e à sociedade, estimulando desta forma a adesão e participação contínua dos idosos às atividades propostas.