FISIOTERAPIA: VIVÊNCIA NO CONTEXTO NEUROFUNCIONAL INFANTIL EM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

  • Beatriz Cristine Hartman UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Giovanna Cristina Leveck UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Heloisa Salamoni de Araújo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Taina Christinelli UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Karize Rafaela Mesquita Novakoski UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Vera Lúcia Israel UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Resumo

Introdução: Na disciplina de Fisioterapia Neurofuncional I da Universidade Federal do Paraná (UFPR), estuda-se o desenvolvimento neuropsicomotor típico de crianças e adolescentes. A Fisioterapia segue atualmente o paradigma biopsicossocial da saúde integral e busca atender as demandas da sociedade. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é relatar a experiência vivida em atividades práticas em Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), em Curitiba-PR, com crianças de 0 a 5 anos. Descrição: Durante as aulas práticas da referida disciplina foram realizadas avaliação e intervenções em crianças de diferentes idades desde o berçário até o pré escolar, buscando a interação entre a tríade ensino-pesquisa-extensão para atenção à saúde da criança e o desenvolvimento de habilidades e competências aos futuros fisioterapeutas. Dessa forma, em todas as práticas envolveram o desenvolvimento de produtos para a escola, para a família e de modo especial para as crianças participantes com estimulações lúdicas, construindo saberes por meio de instrumentos e escalas de avaliação do desenvolvimento infantil, previamente estudadas, de acordo com a faixa etária da criança de cada turma. Assim o estudante pode vivenciar e conhecer o desenvolvimento neuropsicomotor e seus contextos de saúde, procurando integrar ambiente (escolar), indivíduo (criança) e tarefas (avaliação e estimulação) com as habilidades dos graduandos em formação. Impactos: A partir desta vivência proposta pela disciplina, tornou-se evidente a ação da Fisioterapia Neurofuncional atuando nas necessidades específicas da comunidade, podendo fazer a diferença desde o início do desenvolvimento neuropsicomotor infantil, reconhecendo possíveis riscos e buscando solucioná-los com uma intervenção fisioterapêutica lúdica e criativa. Além disso, cabe ressaltar o quanto esta experiência foi válida para o nosso crescimento enquanto futuras fisioterapeutas, permitindo refinar o olhar crítico sobre os padrões de desenvolvimento neuropsicomotor, a saúde da criança numa visão ampliada e, consequentemente, escolher por meio do raciocínio conceitual qual seria a melhor avaliação e programar a forma de intervenção (estimulação) para aprimorar o desenvolvimento típico da criança nesta faixa etária. Este foi o primeiro contato com usuários/pacientes" sob nossa responsabilidade. Considerações: Como contribuição e retorno ao CMEI, que nos acolheu para este trabalho, foi deixado como produtos finais um prontuário com avaliação de cada criança participante, com nossas análises, percepções e programa de intervenção; para a escola um brinquedo de estimulação para o berçário; e para as demais turmas, pintamos uma parte do espaço externo, com diferentes brincadeiras e jogos psicomotores, buscando estimular as diferentes áreas do desenvolvimento de forma específica para cada grupo. E para a família foi entregue dois brinquedos com dicas de educação em saúde para os familiares brincarem em casa com seus filh@s. Nota-se, portanto, a interação positiva na nossa formação com a troca entre Fisioterapia, escola infantil e comunidade.