REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA SOB A ÓTICA DO NOVO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE ENSINO SUPERIOR (INEP)

Autores

  • Karina Durce CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Letícia Moraes Aquino CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Francine Gondo CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Renata Cleia Claudino Babosa CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Joyce Liberali CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Jeanette Janaina Jaber Lucato CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
  • Ebe Monteiro dos Santos Carbone CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Resumo

Introdução: O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é responsável por conduzir o sistema de avaliação de cursos superiores no País, produzindo indicadores e informações que subsidiam o processo de regulamentação, exercido pelo MEC, e garantem transparência dos dados sobre qualidade da educação superior. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes (ENADE). Em casos de renovação, o instrumento que avalia os dois primeiros componentes é o Instrumento de Avaliação de cursos de graduação Presencial e a distância - Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento, que serve como ferramenta dos avaliadores na verificação das três dimensões do instrumento: Organização Didático Pedagógica, Corpo Docente e Tutorial e Infraestrutura constante no Projeto Pedagógico do Curso - PPC. Diante da recente mudança na estrutura deste instrumento, torna-se necessária a revisão do PPC dos cursos, afim de atender aos indicadores analisados. Descrição: O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de uma Instituição de Ensino Superior de Graduação em Fisioterapia da Cidade de São Paulo, em sua função de consolidar, acompanhar e atualizar de maneira contínua o PPC e diante dos cenários de mudança na avaliação do ensino superior, estabeleceu estratégia de trabalho centrada nas demandas do novo instrumento. Esta estratégia foi composta por 7 etapas. Etapa 1 - Apresentação inicial à equipe do conceito e lógica do instrumento de avaliação, suas dimensões, indicadores, critérios de análise e atributos; Etapa 2 - Leitura e estudo individual dos indicadores, conceituando/classificando-os com base no conteúdo do PPC atual; Etapa 3 - Discussão coletiva de cada atributo do critério de análise dos indicadores e de possíveis fragilidades no texto do PPC e potencialidades que ocorrem na prática, porém não constantes no PPC, bem como suas evidências; Etapa 4 - Reorganização da ordem dos itens do PPC de maneira a atender à sequência das dimensões e indicadores constantes no novo instrumento; Etapa 5 - Apresentação aos demais docentes do no instrumento de avaliação (conteúdo da etapa 1) e solicitação de revisão dos conteúdos dos planos de disciplina, projetos de pesquisa e extensão; Etapa 6 - Compilação dos resultados e propostas de mudanças nos planos de disciplina, projetos de pesquisa e extensão e revisão, pelo NDE, dos atributos dos critérios de análise e Etapa 7 - Apresentação para análise da Coordenação Geral de Cursos e Reitoria Acadêmica, dos resultados das etapas anteriores, já formatados no PPC e com evidências solicitadas em cada critério do instrumento. Impactos: A estratégia utilizada impactou em um novo olhar, pela instituição e colaboradores, para a necessidade de mudança, renovação e apresentação de evidências que corroboram com um ensino de qualidade. Considerações: Esta abordagem possibilita que a IES se antecipe à avaliação do INEP, ajustando seu PPC de acordo com a demanda educacional e do mercado de trabalho e atualizando-se quanto ao perfil do egresso, diversidade, demandas regionais e formação para o Sistema Único de Saúde.