RELATO DE EXPERIÊNCIA NA PARTICIPAÇÃO DE PESQUISA EM FISIOTERAPIA AQUÁTICA EM DOENÇA DE PARKINSON

Autores

  • Luiza Amaral Martins UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Amanda Mendes Gonzalez UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Giovanna Cristina Leveck UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Adriano Zanardi da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Bruna Yamaguchi UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Dielise Debona Lucksch UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Juliana Siega UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Vera Lúcia Israel UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Resumo

Introdução: A Doença de Parkinson (DP), é neurodegenerativa, crônica e progressiva e constantemente estudada na formação e na prática do fisioterapeuta. Na graduação em Fisioterapia da Universidade Federal do Paraná o estudante pode participar de programas de iniciação científica, podendo envolver, neste caso, a DP e a Fisioterapia Aquática (FA). A qualidade de vida (QV) destas pessoas fica alterada com a progressão da doença e aparição de sinais e sintomas, que prejudicam a realização de atividades de vida diária (AVDs). A FA pode ser eleita como um recurso da Fisioterapia que se utiliza das propriedades físicas e térmicas da água combinadas com os procedimentos fisioterapêuticos para aprimorar a QV neste caso de pessoas com DP. O objetivo é relatar a experiência vivida na participação de uma iniciação científica voltada à Fisioterapia Aquática, como forma de procedimento fisioterapêutico para pacientes com DP. Descrição: O curso de Fisioterapia da UFPR proporciona Atividades Formativas Complementares e entre elas está a Iniciação Científica (IC). Isto proporciona aos estudantes experiências diferenciadas, contribuindo com estudos e habilidades teórico-científicas e vivências com a comunidade. Nesta IC denominada como Programa de Fisioterapia Aquática: Avaliação e Intervenção em Doença de Parkinson" (AQUAPARK), realizada em uma piscina aquecida de um centro hospitalar de referência na cidade de Curitiba-PR, com pessoas com DP. Como estudantes vivenciamos etapas diferenciadas do projeto, desde a participação de reunião semanal de estudos temáticos, até o auxílio na aferição de sinais vitais e com os pacientes dentro da piscina com a realização dos exercícios. Outro aspecto humanizado de atenção à pessoa com DP na piscina foi desenvolver a comunicação com o paciente, o cuidado com riscos, orientação de educação em saúde, além da atenção fisioterapêutica, sempre sob supervisão de fisioterapeuta formado. " Impactos: Percebe-se, com a experiência, de que o fisioterapeuta deve ter uma visão integral do ser humano, com seu cuidado biopsicossocial, cuidando da funcionalidade da pessoa com DP e conhecendo profundamente a prática aquática para atender as demandas de cada paciente. Considerar os sinais e sintomas da DP como bradicinesia, rigidez muscular, alteração postural e tremor em repouso, que podem restringir as atividades funcionais levando inclusive a quedas e com isso afetar a QV. Diante disso, tivemos a oportunidade de acompanhar a evolução de cada pessoa e ter um contato humanizado durante a graduação. Considerações: A participação nesse programa possibilitou um melhor aprendizado sobre a DP e de como a doença impacta a vida do paciente, sendo possível presenciar momentos nos quais a doença se encontra mais vigorosa ou normalizada pela medicação. Com essa vivência, também pudemos aprender como a Fisioterapia atua, especificamente a FA, e como pode influenciar positivamente na QV do indivíduo com DP.