AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA A PARTIR DOS NOVOS INDICADORES DO MEC: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Jânia de Faria Neves CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Maria Elma de Souza Maciel Soares CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Andréa Carla Brandão da Costa Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Rosa Camila Gomes Paiva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Juliana Nunes Abath Cananéa CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

Introdução: A avaliação da educação superior no Brasil ocorre por meio da análise das instituições, dos cursos e pelo desempenho dos estudantes através do sistema nacional de avaliação da educação superior (SINAES). Esse processo avaliativo considera a multiplicidade de aspectos que envolvem o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, a gestão da instituição e do corpo docente. Paralelamente, as instituições de ensino superior (IES) estruturam suas avaliações institucionais para manter um fluxo constante de informações que dão subsídios para qualificar o processo de ensino e aprendizagem, a gestão dos cursos e dos processos e a da própria instituição. Considerando isso, o objetivo desse relato é descrever uma estratégia de autoavaliação a partir do instrumento de avaliação de cursos de graduação ano base 2017. Descrição: A atividade proposta pela coordenação do curso de Fisioterapia aos membros do núcleo docente estruturante (NDE) foi realizada em etapas. Na primeira delas, os membros do NDE fizeram uma leitura detalhada do instrumento de avaliação de cursos de graduação ano base 2017. Após a leitura, os membros teriam que, individualmente, analisar o curso considerando as três dimensões. A análise deveria ser feita apontando as potencialidades e fragilidades do curso para atingir o conceito 5 de cada descritor das três dimensões. Finalizada essa etapa, os membros do NDE voltaram a ser reunir e cada um documento final contendo um consenso da equipe para cada descritor foi elaborado. De posse desse documento, um plano de ação foi elaborado com o intuito de lapidar as potencialidades já existentes e minimizar ou sanar as fragilidades existentes. As ações propostas pelo plano incluem desde estratégias que envolvem a IES, até momentos formativos e de avaliação com docentes, discentes e funcionários. Impactos: A partir da atividade realizada, a equipe do NDE conseguiu visualizar o curso dentro da perspectiva de análise do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Isso permitiu ao NDE se familiarizar com terminologias específicas e reforçou a compreensão e a lógica de trabalho já existente de que a qualidade de um curso de graduação em Fisioterapia é complexa e inclui uma diversidade importante de atores, elementos e processos. Os resultados obtidos subsidiaram, ainda, a elaboração e implantação de um plano de ação que permitirá aos docentes do curso compreender a lógica de avaliação do curso e como suas ações individuais podem fazer a diferença. Paralelamente, abre um leque de possibilidades para inovar na gestão do curso, das pessoas e do ensino, mas, principalmente, no alinhamento do curso às inovações educacionais e recursos que almejam a qualidade e um perfil de egresso robusto e condizente com o mercado. Considerações: A possibilidade de analisar o curso a partir das dimensões e critérios estabelecidos no instrumento proposto pelo MEC permite a gestão do curso identificar, de maneira concreta, qual o potencial e as fragilidades de seu curso e, dessa forma, pensar em estratégias para redirecionar suas ações.