AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS COM FADIGA SUBMETIDOS A UM PROTOCOLO DE ENDURANCE NA ESTEIRA

Autores

  • Ana Paula Rocha Nepomuceno Edson Universidade Federal do Ceará Hospital Erasto Gaertner - Curitiba https://orcid.org/0000-0002-9903-5515
  • Vanessa Mendes de Lima Hospital Erasto Gaertner - Curitiba
  • Gisele Alves de Sousa Assunção Hospital Erasto Gaertner - Curitiba
  • Bárbara Beatriz Joei Mioto Hospital Erasto Gaertner - Curitiba
  • Camilla Vaticola dos Santos Hospital Erasto Gaertner - Curitiba

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n13.a1

Palavras-chave:

Fadiga, Neoplasia maligna, Terapia combinada, Modalidades de Fisioterapia, Exercício

Resumo

O câncer é uma enfermidade considerada um problema de saúde pública que requer um tratamento dispendioso, além de gerar efeitos sistêmicos no paciente, sendo a fadiga o sintoma mais presente durante e depois da terapia adjuvante. Objetivo: avaliar o impacto de um protocolo de endurance na capacidade cardiorrespiratória de pacientes oncológicos com fadiga. Materiais e métodos: o estudo foi realizado com 13 pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia com fadiga, sendo um ensaio clínico não controlado. Os instrumentos de avaliação foram: escala de Piper Revisada, espirometria, teste de caminhada de 6 minutos (TC-6) e cirtometria. O protocolo iniciou em 60% da distância obtida no TC6, sendo acrescentado 10% da distância alcançada em cada atendimento até o quinto. A partir do sexto, 5% do valor da distância obtida no último atendimento foi acrescentado até o décimo. O protocolo foi aplicado em dez atendimentos de dez minutos, com média de três atendimentos semanais, em um total de quatro semanas. A análise estatística foi realizada usando o software IBM SPSS Statistics (v.21.0). As variáveis foram descritas por meio de mediana, primeiro e terceiro quartil (1Q – 3Q), sendo adotado o nível de significância de 5% (? = 0,05). Os dados foram comparados por meio do teste não paramétricos de Wilcoxon. Para analisar a correlação das variáveis, foi aplicado o teste de Spearman. Resultados: constatou-se uma redução no nível de fadiga, aumento mediano de aproximadamente 1,0 km/h nas velocidades inicial, final e máxima alcançada, como também um aumento mediano de 178 m da distância percorrida no décimo minuto, além da melhora dos parâmetros da espirometria e da cirtometria; todosestes apresentaram significância estatística entre pré e pós-intervenção. Conclusão: os pacientes oncológicos do estudo obtiveram melhora significativa na capacidade cardiorrespiratória e redução dos níveis de fadiga, apesar de fatores como peso, estadiamento clínico e alterações fisiológicas gerados pelo tratamento.

Biografia do Autor

Ana Paula Rocha Nepomuceno Edson, Universidade Federal do Ceará Hospital Erasto Gaertner - Curitiba

Ciências da Saúde - FisioterapiaFisioterapia em Oncologia

Vanessa Mendes de Lima, Hospital Erasto Gaertner - Curitiba

Ciências da Saúde - FisioterapiaFisioterapia em Oncologia

Gisele Alves de Sousa Assunção, Hospital Erasto Gaertner - Curitiba

Ciências da Saúde - FisioterapiaFisioterapia em Oncologia

Bárbara Beatriz Joei Mioto, Hospital Erasto Gaertner - Curitiba

Ciências da Saúde - FisioterapiaFisioterapia em Oncologia

Camilla Vaticola dos Santos, Hospital Erasto Gaertner - Curitiba

Ciências da Saúde - FisioterapiaFisioterapia em Oncologia

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Publicado

16-07-2020