IMPACTOS DA APLICAÇÃO DE UM CHECK LIST DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE INCAPACIDADE E SAUDE NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE TRAUMATO-ORTOPEDIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Autores

  • Jader Pereira de Farias Neto Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Walderi Monteiro da Silva Junior Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Tiago Pinheiro Carvalho Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Leonardo Yung dos Santos Maciel Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Maurício Lima Poderoso Neto Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Heloísa Suzane de Sá Matos Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Joana Monteiro Fraga de Farias Universidade Federal de Sergipe - UFS

Resumo

INTRODUÇÃO: A CIF foi incorporada no ano de 2001 à família de classificações internacionais da OMS e tem por objetivo padronizar a linguagem utilizada na descrição dos estados de saúde. A utilização da CIF objetiva reduzir a invisibilidade dos sistemas de informação em relação à mudança da funcionalidade dos usuários do atendimento fisioterapêutico, assim como, atende as novas diretrizes em saúde propostas pelo governo federal com a implantação da Política Nacional de Saúde Funcional (PNSF) na conferencia nacional de saúde em 2007 e do Conselho Nacional de Saúde por meio da RESOLUÇÃO No- 452/2012 que reitera a necessidade de utilização da CIF no sistema único e suplementar de saúde. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Os estágios do Curso de Fisioterapia da UFS são divididos em seis áreas de atuação (Osteomioarticular, Cardiorrespiratória, UTI, Pediatria, Neurologia, Comunidade), inicialmente, os discentes receberam um treinamento sobre a PNSF e da CIF. Na segunda etapa foi produzida uma ficha de avaliação única com sete Apêndices (Testes ortopédicos; Flexibilidade, Dermátomos, Miótomos, Cirtometria e Goniometria) e, a funcionalidade dos pacientes do estágio começou a ser codificada com a CIF a partir dos exames complementares e das informações dessa ficha. A terceira etapa consistiu na elaboração de uma lista resumida da CIF, um check list, e, para facilitar seu uso, um inquérito de perguntas também foi elaborado. Após, os alunos iniciaram a confecção de relatórios destes pacientes atendidos e entregues a cada transição de rodízios e, na continuidade deste relatório, o relacionavam aos aspectos classificados na CIF demonstrando a mudança dos qualificadores antes e após o tratamento. IMPACTOS: Apesar das dificuldades de utilização da CIF devido a ausência de um sistema de informação, os impactos são positivos, os acadêmicos tem acesso à classificação, conseguem relacioná-la à avaliação permitindo uma classificação precisa dos estados de saúde dos sujeitos e elaboram relatórios padronizados. Por meio deste sistema de avaliação e classificação criado, vem sendo possível detectar outros aspectos relacionados à saúde não contemplados nos instrumentos de avaliação da fisioterapia, como por exemplo, os fatores ambientais, os sistemas, serviços e políticas relacionadas a mobilidade, saneamento, políticas publicas de promoção e prevenção, ou seja, apesar da CIF contemplar uma visão integral do sujeito, os instrumentos de avaliação e a nossa anamnese podem não contemplar os principais objetivos para que a CIF se propõem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Faz-se necessário redirecionar a avaliação cinético funcional para que contemplem perguntas na anamnese ou questionários específicos de mobilidade urbana, saneamento, de atividade e participação social capazes de embasar a classificação de domínios contidos na CIF relacionado à funcionalidade das pessoas.