O DESAFIO DA PESQUISA CIENTÍFICA EM FISIOTERAPIA NA UNIVERSIDADE

Autores

  • Thomaz da Cunha Figueiredo Centro Universitário Franciscano
  • Letícia Fernandez Frigo Centro Universitário Franciscano
  • Alecsandra Pinheiro Vendrusculo Centro Universitário Franciscano

Resumo

INTRODUÇÃO: Pesquisar é buscar com diligência, indagar, inquirir, investigar, conceito básico esse, que propulsiona a pesquisa científica, a fim de que se possa desvendar conceitos, promover ações e também oferecer subsídios para estratégias de prevenção de problemas enfrentados. A fisioterapia é uma ciência, em que o ensino, a pesquisa e a extensão, os três pilares do âmbito acadêmico, são extensamente frisados com o intuito de embasar a prática fisioterapêutica e proporcionar melhores evidências para essa. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: No Centro Universitário Franciscano, diversos projetos de pesquisa e extensão são realizados, sendo relacionados a fisioterapia aquática, cardiorrespiratória, atenção básica, práticas integrativas e complementares, fisioterapia na saúde da mulher e fisioterapia neurofuncional. No início de cada semestre letivo realiza-se uma aula inaugural com o intuito de apresentar a instituição, o curso, os docentes e as ações ocorridas nesse. Assim, apresentam-se os projetos de pesquisa e extensão realizados pelo curso e na área interdisciplinar. É salientado durante essa mostra que os discentes devem procurar os docentes responsáveis pelo projeto de interesse e increver - se. Cada projeto determina a forma de ingresso nesse, com ou sem avaliação ou entrevista, de acordo com a disponibilidade de vagas. Além disso, os discentes são capacitados pelos docentes coordenadores acerca das atividades que são realizadas no projeto. Os projetos de pesquisa e extensão presentes no curso são relacionados ao ciclo de vida e promovem a busca pela qualidade de vida dos participantes. Projetos com indivíduos que possuem doenças degenerativas, disfunções uroginecológicas, distúrbios respiratórios e cardiovasculares e outros, proporcionam o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a construção do “ser fisioterapeuta”. IMPACTOS: A pesquisa científica proporciona aprendizados e, primeiramente, a inquietude para a busca pelo conhecimento sólido e oportunizador de desenvolvimento de novos conceitos e ações. Apesar de, na Fisioterapia, a pesquisa científica muitas vezes ser deixada em segundo plano, ultimamente, cresce a preocupação pelo embasamento da prática em pesquisas que comprovem a eficiência das técnicas e atividades realizadas. Acredita-se que a universidade é promotora no incentivo da pesquisa e é dentro dessa que alguns discentes irão motivar-se para tal prática. Porém, sabe-se que muitos discentes relegam à pesquisa como uma prática complicada e dispendiosa de tempo. Outro fator observado que, geralmente, desestimula os docentes para a pesquisa é a redação acadêmica. Crê-se que o principal desafio para a prática da pesquisa científica é tornar habitual a leitura e a escrita, pois assim o discente tornar-se-á capaz de transcrever em linhas a fisioterapia que vê e desempenha, promovendo uma fisioterapia baseada em evidências. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A formação em fisioterapia deve priorizar a consolidação do tripé acadêmico (pesquisa- ensino- extensão) já que esse permite o conhecimento do que é aplicado e, bem como, novas práticas no fazer fisioterapêutico. É necessário que a universidade promova o estímulo à leitura, pois o discente, em vista dos tempos modernos em que vive, vem reduzindo o hábito dessa prática, o que interfere diretamente na sua formação e na sua postura profissional.