CAPACIDADE FUNCIONAL E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA COMO PREDITORES DE COMPLICAÇÕES EM PACIENTES SUBMETIDOS À REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n13.a7

Palavras-chave:

Revascularização Miocárdica, Ponte de Artéria Coronária, Teste de Caminhada, Pressões Respiratórias Máximas

Resumo

Com o avanço dos métodos terapêuticos, a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM) vem sendo realizada cada vez mais tardiamente. Desse modo, faz-se necessária uma avaliação prévia mais específica em busca dos pacientes mais vulneráveis a complicações pós-operatórias (PO), para avaliar se o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e a pressão inspiratória máxima (PImáx) são capazes de predizer a ocorrência das principais complicações em pacientes submetidos à CRVM. Foi feita a análise de prontuários eletrônicos de um hospital referência em cardiologia, no período de julho a setembro de 2018. A análise estatística foi realizada utilizando os softwares Statistica 10 e Statistical Package of Social Sciences (SPSS) 20.0. Nível de significância p<0,05. Foram avaliados 25 prontuários, a maioria do sexo masculino, com idade média de 61,64 anos ± 8,82. A distância média percorrida foi de 355,77 m ± 87,461 e a PImáx foi de -62 cmH2O ± 29,297. Cada participante teve, em média, pelo menos duas complicações no PO (1,92 ± 1,187), sendo a hipocalemia (p=0,016) e o deficit perfusional (p=0,03) as que apresentaram correlação com a distância percorrida. Com relação à força muscular respiratória, a amostra se correlacionou apenas com as complicações pulmonares (p=0,002). O baixo desempenho no TC6 parece estar relacionado com o desenvolvimento de hipocalemia e deficit perfusional. Pacientes com força muscular > -48cmH2O apresentam maior risco de desenvolvimento de complicações pulmonares. Ademais, quanto menor a PImáx, maior o número de complicações pulmonares.

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Publicado

16-07-2020