PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO NO COMBATE A SÍFILIS CONGÊNITA: EDUCAR PARA PREVENIR

Autores

  • Lívio Matheus Aragão dos Prazeres Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Rosemar Barbosa Mendes Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Karine Vaccaro Tako Universidade Federal de Sergipe - UFS

Resumo

INTRODUÇÃO: Afim de estabelecer novas propostas em ações de vigilância em saúde no município de Lagarto - Sergipe, foi implantado na Universidade Federal de Sergipe (campus Lagarto) o Programa de Educação para o Trabalho ( PET-Vigilância /Saúde), tendo como sua principal proposta identificar ações preventivas na transmissão vertical da sífilis no pré-natal que possibilitassem ações multiprofissionais, interdisciplinares e inter setoriais no âmbito da atenção básica. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Formado por seis discentes de curso da saúde (Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Odontologia), duas preceptoras enfermeiras, sendo que uma é integrante de uma Equipe de Saúde da Família e a outra é Coordenadora do Programa Saúde da Mulher do município e uma tutora que compõe a equipe de docentes do núcleo de enfermagem da UFS-Lagarto, o PET- saúde/vigilância tem como metodologia a problematização, a qual é baseada nos princípios do Arco de Charles Marguerez, tendo assim a realidade como o principal foco. A partir do conhecimento adquirido através de revisões de literatura, reuniões com Agentes Comunitários de Saúde, diálogos com os trabalhadores da vigilância epidemiológica juntamente com os do SIS Pré-natal e com enfermeiras de algumas Unidade Básicas de Saúde os discentes puderam levantar pontos para as possíveis intervenções no município de Lagarto. IMPACTOS: A captação dos casos de sífilis congênita foi o principal problema citado por todos os trabalhadores, desde a atenção básica até setores de notificação na secretária de saúde do município. Através desses relatos, o grupo PET-Saúde elaborou algumas propostas para que pudéssemos sanar tais fragilidades enfrentadas, como por exemplo: propostas de educação em saúde e confecção de um panfleto educativo sobre a sífilis. Para os estudantes, as atividades oportunizou perceber a fragilidade que ocorre na prevenção da sífilis congênita. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para que haja uma melhora na qualidade da atenção oferecida e uma redução desse indicador, se faz necessárias intervenções de âmbito interdisciplinar e Inter setorial, afim de que fortaleza e fragilidades possam ser melhor esclarecidas no âmbito da sífilis congênita.