SIMULAÇÃO CLÍNICA COMO METODOLOGIA DE ENSINO EM PÓS-GRADUAÇÃO DE FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL

Autores

  • Hennes Gentil de Araújo Universidade Potiguar – UnP – Natal /RN
  • Ana Loísa de Lima E Silva Araújo Universidade Potiguar – UnP – Natal /RN
  • Glenda Maria Correia de Oliveira Universidade Potiguar – UnP – Natal /RN
  • Patrícia Froes Meyer Universidade Potiguar – UnP – Natal /RN

Resumo

INTRODUÇÃO: As Instituições de Ensino Superior (IES) são cada vez mais confrontadas, não só com o tipo de conhecimento cognitivo que querem produzir, mas também quanto a forma como este mesmo conhecimento é produzido. A diversidade de estudos com as metodologias ativas desenvolvem desafios de formação em termos de competências profissionais, a par das capacidades valorativas do próprio indivíduo. Dentre as metodologias ativas a simulação clínica é capaz de preparar os diplomados para as mais diversas áreas profissionais e para as mais diversas formas de trabalho com os outros. Visto que, torna o processo de aprendizagem ainda mais fácil, auxiliando a apreensão do conhecimento e da habilidade do aluno de qualquer nível de formação. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A simulação clínica foi aplicada para os alunos de pós-graduação em Fisioterapia Dermato Funcional da Universidade Potiguar em Natal (RN) na unidade curricular de cirurgia plástica reparadora em queimados. O cenário foi realizado com um ator queimado na face e no pescoço associado com a técnica de pintura corporal para abordagem completa da atuação do Fisioterapeuta em semiologia. Dois alunos foram escolhidos aleatoriamente para participação livre da simulação e após o atendimento (simulação) que durou em média 10 minutos todos se reuniram em uma sala para o momento de questionários (debriefing) e argumentações em aproximadamente 30 minutos. Os alunos que participaram da simulação descreveram as suas experiências e os demais compartilharam suas dúvidas, métodos alternativos avaliativos e pontos positivos e negativos da simulação concluindo a aula. IMPACTOS: A simulação clínica apresenta-se positivamente como alternativa no processo de aprendizagem possibilitando aos alunos o desenvolvimento de competências técnica e atitudinais em semiologia a vítima de queimadura antes que o aluno pudesse entrar em contato direto com o paciente na unidade curricular de estágio supervisionado em práticas hospitalares no centro de tratamento de queimados. A simulação permite a vivência prática das habilidades de modo geral, desmistificando e adaptando os alunos a prática clínica da semiologia da queimadura aplicando o conhecimento teórico e as habilidades práticas em uma experiência clínica simulada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essa metodologia torna o processo aprendizagem mais produtivo, dinâmico e flexível, facilitando a apreensão do conhecimento. O fato do aluno vivenciar uma experiência simulada e poder ativamente descrever a ação, os possíveis métodos de avaliação ao indivíduo queimado, a maneira certa ou errada, transfere a função do professor como protagonista da construção do conhecimento para aluno pró ativo. E ainda o compartilhamento dos demais alunos que também devem participar de toda a aula no momento do debriefing integram todos os elementos fundamentais para a formação do conhecimento.