ANÁLISE DA PISADA ESTÁTICA UTILIZANDO A BAROPODOMETRIA E SUAS RELAÇÕES COM O IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA)

Autores

  • Vladimir Lopes de Souza CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Ingrid Caroline Ferreira da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Laize Aparecida de Paula Pereira Sobreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Glauco Fonseca de Oliveira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Cláuffer Luiz Machado Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Ariela Torres Cruz CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Priscila de Oliveira Januário CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA

Resumo

Introdução: Segundo Ribeiro (2016), para verificar se a repartição do peso está normal, mensura-se a pressão plantar. Os resultados atingidos podem direcionar na precaução doenças ou disfunções graves, além de ser proveitoso para garantir características estruturais e funcionais dos pés. Indivíduos com obesidade, por serem conceituados um grupo de risco, são propícios ao surgimento de doenças nos pés, que tendem a evolução de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar a relação entre o Índice de Massa Corpórea e a pisada estática utilizando a Baropodometria. Metodologia: Participaram da pesquisa 60 indivíduos de ambos os sexos entre 18 e 60 anos de Idade. Foi avaliado o IMC utilizando o peso e altura dos participantes. Em relação a Baropodometria, foram avaliados a pressão plantar média bipodal e unipodal e os picos de pressão anterior e posterior de forma estática e com os olhos abertos. Baropodometria Para avaliar as forças de pressão estática, foi utilizado o Baropodômetro Eletrônico da Marca Arkipelagos e Programa FootWork. O captador podal apresenta uma dimensão de superfície ativa de 400 mm x 400 mm, dimensões de 575 mm x 450 mm x 25 mm, espessura de quatro mm/5 mm com borracha e revestimento de policarbonato. O componente eletrônico do equipamento possui 2704 capacitivos equilibrados, com frequência de 150 Hz, conversão analógica/digital 16 bits e com pressão máxima por captador de 100 N/cm². Para avaliação do perfil antropométrico foram mensurados o peso (kg) e a estatura (cm). O peso corporal foi obtido através da balança da marca Plenna Lumina®, com capacidade máxima de 150,0 kg e subdivisão em 100,0 g, e todos os indivíduos foram pesados descalços e com o mínimo de vestimentas. A estatura (cm) será mensurada com estadiômetro portátil Seca® Bodymeter 208, precisão de 0,1 mm, afixado devidamente na parede. Resultado: Os resultados mostraram que 56,5 % dos indivíduos apresentaram um IMC normal, 34% apresentaram sobrepeso, 6,5% apresentaram baixo peso e 0,3% obesidade grau I. Em relação a baropodometria os resultados mostraram que as maiores médias de pressão foram encontradas nos indivíduos com obesidade grau I (pressão plantar média unipododal direito - 316Kpa), em relação ao centro de oscilação do corpo no apoio bipodal, e unipodal direito as maiores oscilações ocorreram nos indivíduos com peso normal (média 3,26 cm² e 6,8 cm²) e na oscilação do centro de força unipodal esquerdo, as maiores oscilações ocorreram nos indivíduos com baixo peso (média 10,3 cm). Quanto aos picos de pressão plantar anterior e posterior, no apoio bipodal as maiores pressões ocorrem nos calcanhares ( Média 63% pé direito e 67,7% pé esquerdo) e no apoio unipodal no antepé (olhar resultado), porem os maiores picos de pressão foram encontrados nos indivíduos com sobrepeso ( média 76,1% no retropé direito com apoio unipodal e 76,2% no antepé direito com apoio unipodal). Conclusão: Conclui-se que o aumento do peso pode ser fator contribuinte para o aumento na pressão plantar e no pico de pressão, porem, em relação a oscilação do corpo isto não foi evidenciado na pesquisa.

Publicado

26-09-2019