CARACTERÍSTICAS SOCIAIS DE IDOSOS COM SINTOMAS DEPRESSIVOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE VITÓRIA-ES

Autores

  • Isabelle Gadiolli Verzola ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Alessandra Miranda Ferres ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Maria Carolina Pereira e Silva ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Bruna Zanchetta de Queiroz ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Luciana Carrupt Machado Sogame ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Gracielle Pampolim ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA

Resumo

Introdução: Os sintomas depressivos exercem uma grande influência negativa nas funções orgânicas, emocionais, sociais e funcionais do indivíduo, principalmente, quando relacionados à população idosa. Sendo as características sociais um elo para o melhor funcionamento do corpo humano. Objetivo: Caracterizar os aspectos sociais de idosos com sintomas depressivos de uma Unidade de Saúde de Vitória-ES. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal de abordagem quantitativa, com amostra aleatória total de 52 idosos que residem em uma comunidade de Vitória, sendo estes, portadores de sintomas depressivos, avaliados através da Escala de Depressão em Geriatria. Essa escala compõe-se de um total de 15 pontos, a qual permite a constatação da presença (maior ou igual a 6 pontos) ou não de depressão nos idosos submetidos às entrevistas domiciliares no período de abril a junho de 2018. Para o estudo foram utilizadas as seguintes variáveis referentes as características sociais: mora sozinho, residência multigeracional, tem apoio social, sai sozinho, fuma, bebe, atividade física, atividade de lazer, atividade na Unidade Básica de Saúde e autoavaliação geral de saúde. Para análise dos dados utilizou-se frequências, médias e desvio padrão. Resultado: No tocante ao perfil social, foi possível observar que a maioria não morava sozinho (67,3%), possuía residência multigeracional (65,4%), tinha apoio social (86,3%), saia sozinho (55,8%), não era etilista (86,3%), não era tabagista (84,6%), era sedentário (80,8%), não era praticante de atividade para lazer próprio (63,5%), não participava das atividades propostas pela Unidade (80,4%) e autoavaliava a saúde como razoável (52,9%). Conclusão: Averiguamos que a população estudada apresentou um maior afastamento social, corroborando para um maior risco de sintomas depressivos e consequente isolamento e dependência funcional. Ou seja, podemos concluir que o idoso não praticante de atividade sociais poderá tornar-se um indivíduo restrito ao próprio lar. Com isso, os sintomas depressivos podem se agravar, pois a não interação com a sociedade o limita de atividades que possam contribuir para um melhor aspecto biopsicossocial. Observamos também como a presença do apoio de familiares, amigos e vizinhos, bem como uma vida saudável contribuem para o modo no qual o indivíduo classifica sua saúde. Compreendendo que esse tema afeta a saúde do indivíduo como um todo, é necessário que mais estudos sejam realizados para que essa população seja assistida de forma mais integral.

Publicado

26-09-2019