O TESTE DE PROGRESSO UTILIZADO COMO FERRAMENTA DE AUTO CONHECIMENTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Rodrigo Henrique Torbis Batista Gonçalves CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
  • Letícia Monclaro Mouteira CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
  • Andrea Serra Graniço CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
  • Luiz Gustavo Erthal Nogueira CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
  • Wagner Pereira da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
  • José Feres Abido Miranda CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
  • Leticia Lima Ferreira da Cunha CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS

Resumo

Introdução: O Teste de Progresso (TP) foi implantado no Curso de Fisioterapia do UNIFESO no ano de 2008, com o objetivo de auto avaliação interna visando acompanhar o conhecimento e desenvolvimento dos acadêmicos ao longo dos anos, as áreas avaliadas estão em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais.Sendo uma avaliação formativa para o estudante é um potente instrumento de gestão, pois possibilita a análise do currículo em vigor conforme resultados das áreas.Diante disto, o programa permite que o discente seja sensibilizado a realizar autorreflexão acerca do conhecimento adquirido e que assuma uma postura questionadora quanto o percentual de erros nas questões que compuseram a avaliação.O teste ocorre uma vez por ano, com 04 horas de duração, abordando questões de: fisioterapia uroginecológica, traumato-ortopédica, pediátrica, neurofuncional e cardiorrespiratória. As questões são elaboradas pelos docentes do curso ou adaptadas de processos seletivos externos. O TP é composto por 60 questões sendo 10 de conhecimentos gerais e 50 de áreas especificas da fisioterapia, no ano de 2018 foram inseridas 02 questões discursivas, 01 de conhecimento geral e 01 de conhecimento especifico, estas questões são corrigidas por docentes qualificados nas áreas de conhecimento abordadas. Vale ressaltar que o projeto não tem como proposta ranking entre os estudantes, os resultados são individuais. O resultado do curso e das turmas são discutidos em reunião com discentes de maneira ampla e não divulgando nome dos estudantes ou apontando os melhores e/ou os piores. Descrição: A escrita deste relato de experiência se compreende na realização do teste de progresso do ano de 2017, onde no momento cursava o primeiro ano da graduação, obtendo o resultado em conhecimentos gerais com 60% de acertos e nas questões relacionadas às especificidades os resultados foram: uroginecologia 50%, neurologia 40%, traumato-ortopedia 30%, pediatria 30% e cardiorrespiratória 20%. A partir destes resultados passei a redimensionar minha responsabilidade com o processo ensino aprendizagem e com os demais processos de formação. Percebo que o teste me impulsionou a dar o melhor de mim aprofundando os estudos e assim, graduar com maior responsabilidade e segurança durante minha atuação profissional. Impactos: Os impactos a serem considerados neste relato remetem as oportunidades que o TP oferece a quem o realiza, assim, fico imensamente insatisfeito por perder a chance de realizar o teste no ano de 2018 por estar envolvido em atividade profissional, sou estudante trabalhador, com isso, percebo que a não realização de um dos testes pode influenciar no acompanhamento efetivo de minha evolução acadêmica. Reconheço a relevância do TP mesmo que eu só tenha realizado o teste 2017, porém obtive contato com as questões e gabaritos de 2018, possibilitando utilizá-lo em meu processo de auto avaliação. Considerações: Desse modo o TP preconiza demonstrar continuamente ao discente sua evolução anual possibilitando que o mesmo faça adaptações a sua rotina de estudos, identifique fraquezas, vislumbre futuros conhecimentos e perceba a importância da construção deste e desenvolva capacidades reflexivas. O incitamento direcionado ao aluno desperta interesse e afinidade por determinadas áreas de atuação profissional.