EXISTE DIFERENÇA NA BIOMECÂNICA, FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA ENTRE MULHERES COM DOR PATELOFEMORAL E ASSINTOMÁTICAS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v9n19.a12

Palavras-chave:

Síndrome da dor patelofemoral, Fenômenos biomecânicos, Extremidade inferior, Qualidade de vida.

Resumo

Objetivo: comparar a biomecânica dos membros inferiores, funcionalidade, dor e qualidade de vida de mulheres com Dor Patelofemoral (DPF) e assintomáticas. Métodos: trata-se de um estudo transversal que avaliou 82 indivíduos do sexo feminino, entre 18 e 35 anos de idade, sendo 41 com DPF e 41 assintomáticas. As variáveis analisadas foram, respectivamente, o ângulo quadricipital e a pronação subtalar por meio da fotogrametria e goniometria; e o valgo dinâmico do joelho pelo teste de subida-descida lateral. Além disso, a dor durante atividade funcional foi medida pela Escala Numérica da Dor (END); a qualidade de vida, pelo Medical Outcomes study 36 (SF-36); e a funcionalidade, pela Anterior Knee Pain Scale (AKPS). Resultados: a comparação entre os grupos mostrou a ausência de diferença significativa para as variáveis biomecânicas, funcionalidade e qualidade de vida entre os grupos. Apenas a dor durante atividade funcional apresentou diferença entre o grupo com DPF e o grupo assintomático (p<0,001). Conclusões: mulheres assintomáticas têm um perfil de risco semelhante àquelas com diagnóstico de DPF. Além disso, as mulheres assintomáticas apresentam um mesmo padrão de funcionalidade e qualidade de vida quando comparadas a mulheres sintomáticas.

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Publicado

26-07-2022