CORRELAÇÃO DA QUALIDADE VIDA E SONOLÊNCIA DIURNA EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA

Autores

  • George Alberto da Silva Dias Universidade do Estado do Pará https://orcid.org/0000-0002-9807-6518
  • Aline Silva Castro Universidade do Estado do Pará
  • Leonardo Breno do Nascimento de Aviz Universidade do Estado do Pará
  • Shaumin Vasconcelos Wu Universidade do Estado do Pará
  • Jamylle Silva Campos Universidade do Estado do Pará
  • Angélica Homobono Nobre Universidade do Estado do Pará
  • Biatriz Araújo Cardoso Dias Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ)

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n18.a9

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Sonolência, Fisioterapia.

Resumo

Distúrbios do ciclo sono/vigília são considerados um problema de saúde pública e repercutem diretamente na qualidade de vida. Assim, objetivou-se correlacionar a qualidade de vida e a sonolência diurna em estudantes de fisioterapia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico do tipo transversal. Participaram do estudo 123 discentes do curso de Fisioterapia, sendo selecionados por meio da amostragem não probabilística por conveniência. Para a análise da qualidade de vida, foi utilizado o questionário World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-bref), e para sonolência diurna, a escala de sonolência de Epworth. Utilizaram-se os testes análise de variância (Anova um critério) com post hoc de Teste t, o teste t Student e a regressão linear múltipla, com nível alfa de significância de 5% (p?0,05). Observou-se que o quarto ano do curso apresentou pior resultado para qualidade de vida no domínio físico e ambiente, e ao se comparar com as outras séries do curso, apenas o domínio físico foi menor. Com relação à sonolência diurna, não foi observada diferença significante entre os anos. Porém, ao realizar a correlação da qualidade de vida com a sonolência diurna, houve correlação para os alunos do primeiro e segundo. Assim, conclui-se que, para qualidade de vida, o ano mais acometido é o quarto, principalmente no domínio físico. Ademais, não houve diferença com relação à sonolência. No entanto, quando os alunos do primeiro ano apresentam melhor percepção da qualidade de vida no domínio relação social, mais sonolentos eles se percebem; e quanto melhor a percepção no domínio ambiente, menos sonolentos eles se percebem. Outrossim, nos alunos do segundo ano, quanto melhor percepção da qualidade de vida no domínio relações sociais, menos sonolentos eles estão.

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Publicado

13-12-2021