VIVÊNCIAS DE ATENDIMENTOS INTER E UNIPROFISSIONAL ATRAVÉS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE (PET)

Autores

  • Marbrise Alves Benevides
  • Karina Nascimento de Jesus
  • Lorena dos Santos Duarte
  • Paloma Andrade Pinheiro

Resumo

 INTRODUÇÃO: O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) é vinculado ao Ministério da Saúde em parceria com diversas universidades em todo o país. Instituído em 2008, o PET tem o objetivo de promover e qualificar a integração ensino-serviço-comunidade, envolvendo docentes, profissionais e estudantes da área da saúde e mostrando indissociável o tripé universitário de pesquisa, ensino e extensão. Em 2019, o programa iniciou-se com a perspectiva da Interprofissionalidade, a fim de fortalecer e facilitar as práticas colaborativas, a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade por meio da formação de grupos com diferentes indivíduos e ricas abordagens. Neste contexto, os estudos com essa temática vêm ganhando notoriedade devido ao reconhecimento da limitação das práticas isoladas e fragmentadas para garantir uma atenção à saúde idônea e integral. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Durante vivência no PET-Saúde – Interprofissionalidade, alunos e profissionais de diversas formações participam de imersões em dois diferentes cenários, em que se observa o serviço prestado. Inicialmente, faz-se o Diagnóstico Situacional, identificando os principais problemas, e por conseguinte fundamenta o Planejamento Estratégico Situacional que permite desenvolver ações de saúde mais focais efetivas para solucionar os problemas identificados. Diante desse contexto, pode-se observar diferentes tipos de atendimentos: O interprofissional, que acontece no cenário do Núcleo de Prevenção e Reabilitação Física de Jequié (NUPREJ) em que a equipe, composta por vários profissionais como fisioterapeuta, enfermeiro, médico, nutricionista, fonoaudiólogo, etc., trabalha de forma conjunta e colaborativa, guiados por um Projeto Terapêutico Singular para cada paciente, comunicando-se em prol da qualidade da atenção à saúde prestada. Em contra partida, o atendimento uniprofissional que acontece no cenário da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (CEF/UESB) em que o paciente é avaliado e atendido por um único profissional, no caso, fisioterapeuta, apresenta frágil o diálogo entre os profissionais da mesma classe e praticamente ausência com profissionais de outras classes. IMPACTOS: Estudos recentes já apontam os benefícios das práticas colaborativas e da comunicação entres os profissionais da saúde na evolução clínica do paciente e na sua satisfatoriedade. Os impactos também são refletidos no processo de formação dos discentes que participam do programa por vivenciarem experiências divergentes e poder assim, auxiliar na qualificação desses futuros profissionais. CONSIDERAÇÕS FINAIS: Notou-se que nos atendimentos interprofissionais há troca de experiências e competências entre os profissionais em benefício dos pacientes, mostrando-se mais qualificados e resolutivos, enquanto nos atendimentos uniprofissionais as ações são estabelecidas de forma isolada pelos profissionais, segundo a sua própria área de atuação. 

Edição

Seção

Relatos de Experiência - Eixo II Formação e Educação Permanente