EFEITO DO BIOFEEDBACK EM PACIENTES COM SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Autores

  • Tatiana dos Anjos Pimentel CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM
  • Bruna Carla Pereira da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM
  • Cláudia Kelly Vieira da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM
  • Priscila de Oliveira Januário CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM
  • Vladimir Lopes de Souza CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM
  • Ariela Torres Cruz CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA - UBM

Resumo

INTRODUÇÃO: O acidente vascular encefálico (AVE) de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é definido como um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função cerebral, supostamente de origem vascular com mais de 24 horas de duração. OBJETIVOS: Avaliar o efeito do Biofeedback Eletromiográfico na extremidade distal do membro superior parético em pacientes com sequela de AVE. Verificar a amplitude dos movimentos de flexão e extensão ativa do punho parético antes e após o tratamento. METODOLOGIA: "Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Barra Mansa sob protocolo número 970.316, iniciou-se o estudo, onde participaram deste 5 pacientes, de ambos os gêneros, com faixa etária superior a 18 anos, em fase crônica de AVE (isquêmico ou hemorrágico), com hemiparesia espástica de membro superior, que foram escolhidos aleatoriamente no Centro Integrado de Saúde (CIS) de um Centro Universitário situado no interior do estado do Rio de Janeiro, e que aceitaram fazer parte do estudo conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os pacientes foram submetidos uma avaliação antes do tratamento onde foi utilizada a escala de Ashworth Modificada apenas para critérios de inclusão e exclusão. Antes e após o tratamento, os pacientes foram avaliados utilizando-se um goniômetro. Após a avaliação inicial, os pacientes foram submetidos à 10 sessões individuais utilizando-se o biofeedback duas vezes por semana. Foi solicitado ao paciente que realizasse a contração muscular máxima através do movimento de extensão de punho e dedos para determinar o alvo ao qual o paciente deveria chegar ao realizar os exercícios. Posteriormente os pacientes foram orientados a realizar contrações musculares isotônicas de 10 repetições, com intervalo das contrações de 10 segundos, durante 10 minutos, com o objetivo de que o mesmo tentasse igualar a atividade do músculo do lado afetado com o lado sadio. Após a coleta, os dados foram exportados para um sistema de banco de dados e analisados pelo Software BioEstat 5.0. Para analisar se o tratamento foi eficaz, utilizou-se o teste t de Student com nível de significância p<0,05. RESULTADOS: Verificou-se que após o tratamento houve um aumento da amplitude de movimento de extensão de punho (p=0,0129), porém, houve uma diminuição do movimento de flexão (p=0,2605). CONCLUSÃO: O Biofeedback contribuiu para o aumento da extensão de punho dos pacientes hemiparéticos participantes da pesquisa, porém, não observou-se o aumento do movimento de flexão de punho. Sugere-se que sejam realizados outros estudos que abordem a mesma temática, utilizando um número maior de pacientes e um tempo maior de tratamento.