ALTERAÇÃO DO EQUILÍBRIO NA DOENÇA DE ALZHEIMER E EFICÁCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO: TRABALHO DE PESQUISA

Autores

  • Vaneska de Fátima Amorim Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS ? UNIS/MG
  • Cíntia Aline Martins CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS ? UNIS/MG
  • Laís Leite Ferreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS ? UNIS/MG
  • Flávia Regina Ferreira Alves CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS ? UNIS/MG

Resumo

INTRODUÇÃO: O trabalho trata-se da Doença de Alzheimer e a alteração do equilíbrio segundo estágios de desenvolvimento da patologia. Zidan (2012) expõe em um de seus estudos que a doença de Alzheimer (DA) é a demência de maior prevalência e está associada a alterações cognitivas, comportamentais e funcionais. Para Niegovan (2001) a capacidade funcional pode ser definida como a habilidade para realizar as atividades de vida diária básicas (AVDB) e instrumentais (AVDI). As AVDI (atividades mais complexas) requerem melhor estado cognitivo (estão associadas com tarefas de gestão), enquanto as AVDB estão associadas ao cuidado. A função motora (força, flexibilidade, capacidade aeróbia e equilíbrio) e a função cognitiva (função executiva, atenção e memória) influenciam na autonomia para desempenhar as atividades de vida diária (AVD). O equilíbrio é influenciado pelo circuito neural superior e também por outros sistemas, dentre eles a atenção, cognição e memória, comprometidos na DA. Essas funções, se alteradas, causam distração, alteração da capacidade de julgamento bem como o processamento lento e o esquecimento de medidas de segurança, importantes para a interação segura do homem com o meio em que vive. (JACKSON, 2004) OBJETIVOS: Esclarecer a influência do agravamento da doença no declínio de diversas funções, distúrbios de equilíbrio é um dos sinais mais prevalentes, que contribuem para a perda da independência funcional dos sujeitos acometidos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo e analítico de revisão bibliográfica, realizado por meio de pesquisa em livros e artigos indexados nas bases científicas: Bireme, Lilacs, Scielo, Pubmed e Medline, referente às publicações no período de 2008 a 2011, pelos descritores: Alzheimer, Equilibrio, Tratamento. RESULTADOS: Estudos comprovam que a função motora e a independência das AVD apresentam declínio não linear. Enquanto a função motora apresenta maior declínio na fase leve para moderada, as AVD básicas sofrem maior declínio na fase grave da doença. CONCLUSÃO: O equilíbrio depende da adequada integração entre recepção de estímulos sensoriais, interpretação dos mesmos e resposta motora que permita ações frente aos estímulos novos, mas que continuem mantendo a estabilidade postural. A intervenção fisioterápica para assistir o paciente e treinar os atendentes envolve a facilitação dos movimentos, planejamentos motores, desenvolvimento ou refinamento de pistas ambientais e cognitivas para ajudar a realizar as tarefas simples da rotina (AVDs) e tarefas mais complexas.