ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A INCIDÊNCIA DE CARDIOPATIAS E O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) EM DOIS GRUPOS DE IDOSAS CADASTRADAS NUMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (USF) DE NATAL/RN

Autores

  • Jackson Cláudio Costa de Lima UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Heloisa Maria Jácome de Sousa Britto UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Roberta Kelly Mendonça dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Mariana Galvão de Medeiros UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Catharinne Angélica Carvalho de Farias UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Túlio Oliveira de Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Resumo

INTRODUÇÃO: A população brasileira está envelhecendo, acompanhando um fenômeno a nível global. Com o aumento do número de idosos, aumenta-se a preocupação com a incidência e prevalência de cardiopatias, sendo imprescindível o reconhecimento e descrição dos principais fatores de risco predisponentes a esses distúrbios. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a obesidade são avaliadas como fatores que aumentam as chances ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares. A atividade física surge como um fator de melhora a saúde global dos idosos, sendo fator de prevenção e modalidade de tratamento às doenças cardiovasculares. OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivo comparar a frequência absoluta de HAS e cardiopatias, e média ± desvio padrão de índice de massa corporal (IMC) em dois grupos de idosas cadastradas numa unidade de saúde da família (USF) de Natal/RN. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo observacional analítico de corte transversal no qual os critérios de inclusão foram: ser do sexo feminino; estar cadastrada na USF foco do estudo; ter idade entre 60 e 70 anos; referir praticar atividades físicas regulares; participar do grupo de atividades físicas regulares da USF. Participaram do estudo 20 idosas divididas em dois grupos. A saber, grupo de idosas ativas autorreferidas (G1=10) e grupo de idosas ativas regulares (G2=10). Os dados foram tabulados e analisados no SPSS 20.0. RESULTADOS: Os resultados mostram que G1, com 63,9 ± 2,3 anos, apresentou 7 idosas que relataram HAS e IMC de 28,75 ± 3,9. Ao passo que o grupo G2, com 64,3 ± 2,8 anos, apresentou 6 idosas que referiram HAS e IMC de 28,56 ± 6,0. Ambos os grupos relataram não apresentar cardiopatias. CONCLUSÃO: Com base nos resultados, podemos inferir que não houve diferença estatística significativa na comparação das frequências absolutas de HAS e média ± DP de IMC, quando se comparou um grupo de idosas que autorreferiram realizar atividades físicas regulares (G1) com idosas que participam de um grupo de atividades físicas regulares (G2). É importante, também, alertar que a maioria dos idosos de ambos os grupos são hipertensos e apresentam elevados níveis de IMC.