ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DTM`S E DISTÚRBIOS DO SONO EM ACADÊMICOS DA ÁREA DE SAÚDE DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO PARAÍBA

Autores

  • Vladimir Lopes de Souza CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Carine Muniz de Souza CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Isabela Coelho Baptista CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Lauane Pereira Cardoso CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Marcela Teixeira Martins CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Glauco Fonseca de Oliveira CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
  • Juliana Vilela Borges de Miranda CENTRO UIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA

Resumo

INTRODUÇÃO: A ansiedade e o estresse são determinados pela população como fatores causais quanto à qualidade do sono, como também considera-se desencadeadores das DTM’s, toda via a correlação entre ambos os fatores não foi corretamente elucidada (VERRI F.R. et al, 2008). OBJETIVOS: Objetivo Geral Analisar a associação da DTM com os distúrbios do sono, decorrentes de hábitos diários de acadêmicos de uma Instituição de Ensino Superior. Objetivo Específico Analisar a correlação dos achados nesta pesquisa com outras pesquisas científicas na área. METODOLOGIA: "O presente estudo será de caráter qualiquantitativo e descritivo. O presente estudo será constituído por uma amostra de 70 acadêmicos de ambos os sexos com faixa etária entre 18 e 50 anos, sendo alunos devidamente matriculados no Núcleo de Saúde de uma Instituição de Ensino do Médio Paraíba dos cursos de fisioterapia, nutrição, farmácia, enfermagem e psicologia. Os dados serão coletados através de três escalas validadas para língua portuguesa do Brasil: Questionário Anamnésico de Fonseca,o qual permitirá avaliar o grau de acomentimento da articulação temporomandibular e os sintomas de DTM através de 10 perguntas fechadas, sendo que para cada uma das questões existem três respostas (sim, não e às vezes) para as quais já são pré-determinados três pontuações (10, 0 e 5 respectivamente, permitindo classificar o índivíduo: sem DTM (0 a 15 pontos), DTM leve (20 a 45 pontos), DTM moderada (50 a 65 pontos) e DTM severa (70 a 100 pontos); a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) que avalia o nível de sonolência indicandoa probabilidade que o individuo apresenta de cochilar ou dormir no peíodo diurno durante várias atividades. A escala designa-se de 0 a 3, sendo 0- nunca cochilaria, 1- pequena probabilidade de cochilar, 2- probabilidade média de cochilar e 3- grande probabilidade de cochilar; RESULTADOS: De acordo com os dados coletados e apresentados referentes ao Questionário Anamnésico de Fonseca pode-se constatar que dos 70 participantes, sendo 56 do gênero feminino e 14 do gênero masculino, 23% não apresentaram grau de acometimento na ATM, 46% apareceram com uma leve DTM, 20% com DTM moderada e 11 % com DTM severa. Conforme os dados indicativos das informações coletadas pela Escala de Sonolência de Epworth, não foram apresentados altos índices de sonolência tendo em vista que nenhum participante apresentou grau severo de sonolência, como também que apenas 1% dos participantes se mostraram com grau de sonolência moderada, 20% em índice de leve sonolência e mais da metade dos participantes (79%) apresentaram ausência de sonolência. Os resultados da pesquisa permitiram identificar pequena correlação entre DTM e sono. Mesmo que a incidência de Distúrbios da Articulação Temporomandibular teve maior prevalência, representando 77% da amostra, a maioria dos indivíduos não apresentaram alterações no sono representando 79% da amostra. Os resultados não corroboram com resultados de outras pesquisas que tiveram o mesmo objetivo em relação aos resultados quantitativos da correlação entre os distúrbios. CONCLUSÃO: A realização de outras pesquisas na área tornam-se relevantes, tendo em vista o número importante de acadêmicos que relatam problemas na ATM, tendo o fisioterapeuta papel importante no processo de reabilitação destes problemas articulares.