ANÁLISE DA SATISFAÇÃO SEXUAL EM UM GRUPO DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Autores

  • Fábio Correia Lima Nepomuceno FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
  • Rachel Cavalcanti Fonseca FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
  • Carla Maria Ramalho dos Santos FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
  • Ivaldo Menezes de Melo Júnior FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
  • Márcia de Oliveira Delgado FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
  • Fabiana Rocha FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
  • Janine Agra Padilha FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA

Resumo

INTRODUÇÃO: A sexualidade é uma função vital para todos os seres vivos, sendo um processo relacional amplo, fundamental na manutenção da saúde física e psíquica das pessoas. Compreender este termo nos permite ter uma dimensão ampliada de como sua vivência pode ser alterada por uma disfunção fisiológica, física ou psicológica, interferindo negativamente na resposta sexual. A incontinência urinária (IU) é apontada por vários estudos como uma importante causa de disfunção sexual alterando de forma importante a qualidade de vida das mulheres, pela perda involuntária de urina, que leva o indivíduo a reduzir autoestima e apresentar alterações psicossociais OBJETIVOS: O presente estudo visa avaliar a satisfação sexual de um grupo de mulheres com incontinência urinária. METODOLOGIA: Caracterizou-se com uma pesquisa de abordagem quantitativa, de caráter exploratório com estudo de campo, com a participação de 14 mulheres com Incontinência Urinária, com vida sexual ativa em atendimento na Policlínica Ciências Médicas, da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. RESULTADOS: Inicialmente foi feito uma análise dos prontuários para coleta de dados de idade, escolaridade e o tipo de IU, posteriormente foram aplicados o King’s Health Questionnaire-KHQ. 50% das pacientes referiram como regular seu estado de saúde no momento e disseram ter impactos da IU na vida cotidiana em 100% das entrevistas, ocorrem limitações nas AVD’s em 50% das mulheres, Limitações Físicas em 35,71%, e na vida social em 50%. A vida sexual tem interferência da IU em 42,86%, com afecções no relacionamento com o parceiro em 35,71%. Quanto a se sentirem deprimidas 42,86% referiram se sentir um pouco triste pelo problema de bexiga. O sono e disposição destas mulheres incontinentes podem está 50% alterado às vezes, e a quanto se sentirem envergonhadas pelo problema de bexiga 35,71% referiram de sentir às vezes. CONCLUSÃO: Com isso se vê que as várias repercussões miccionais levam as mulheres a apresentarem desconfortos na vida sexual, pois a IU afeta nas relações sexuais assim como a redução da satisfação sexual influência na qualidade de vida, obtendo assim que as mulheres entrevistadas se sentem insatisfeitas sexualmente.