CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM IDOSOS E FATORES PREDITIVOS

Autores

  • Luciana Araújo dos Reis FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Dalilana Barreto Vieira FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Luana Araújo dos Reis FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Thaiza Teixeira Xavier Nobre FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Stênio Fernando Pimentel Duarte FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Arianna Oliveira Santana Lopes FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Lílian Santos Lima Rocha de Araújo FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
  • Nadirlene Pereira Gomes FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE

Resumo

INTRODUÇÃO: A obesidade abdominal, isoladamente, é um preditor de doenças cardiovascular, devido às mudanças no metabolismo associadas com o depósito de gordura na região abdominal. Essa relação pode ser verificada de forma direta por meio das modificações no metabolismo dos lipídeos e da insulina, e de forma indireta por meio da circunferência da cintura, da circunferência do abdome e da razão cintura/quadril. OBJETIVOS: Nesta perspectiva, o presente estudo tem por objetivo avaliar à circunferência abdominal è fatores preditivos em idosos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa exploratório descritiva com delineamento transversal e abordagem quantitativa. O local de estudo foi um grupo de convivência de idosos, no município de Vitória da Conquista/BA, com amostra de 110 idosos. O instrumento foi composto pelas variáveis sociodemográficas, condições de saúde e medidas antropométricas (índice de massa corporal e circunferência abdominal aumentada). Os dados foram analisados por meio da distribuição de frequência e aplicação do teste de Qui-Quadrado, sendo utilizado o Programa Estatístico SPSS versão 20.0 RESULTADOS: A maioria dos idosos avaliados foi do sexo feminino (80,0%), faixa etária de 60 a 69 anos (50,0%), viúvos (40,9%), renda de 1 salário mínimo (55,5%) e com mais de 9 anos de estudo (36,4%). Em relação às condições de saúde constatou-se uma maior distribuição de idosos com presença de doença (70,9%), HAS (52,7%), DM (82,7%) e classificados como independentes nas ABVD (83,6%) e AIVD (70,9%). Quanto às medidas antropométricas, constatou-se uma maior frequência de idosos com IMC [Excesso de Peso (>27 kg/m2)] (50,0) e com CA Aumentada (63,6%). Constatou-se diferença estatística entre Circunferência Abdominal Aumentada e as variáveis do estudo: Hipertensão Arterial (p=0,043), Etilismo (p=0,000), Presença de doença (p=0,019) e Sexo feminino (p=0,000) CONCLUSÃO: Os idosos investigados têm níveis de gordura corporal que refletem em riscos à saúde, sendo necessários a realização de medidas preventivas contra a obesidade. Além disso, mais estudos são amplamente recomendados com grupos de convivência de outras cidades para a comparação dos dados antropométricos e sociodemográficos, com objetivo de traçar políticas sociais mais eficazes para esse segmento de faixa etária.