PREVALÊNCIA DE OBESIDADE EM IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA TERCEIRA IDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

Autores

  • Luciana Araújo dos Reis UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
  • Pollyanna Viana Lima UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
  • Thaiza Teixeira Xavier Nobre UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
  • Stênio Fernando Pimentel Duarte UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
  • Luana Araújo dos Reis UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

Resumo

INTRODUÇÃO: A obesidade atinge proporções epidêmicas em todo o mundo e o Brasil não foge à regra. É apontada como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A obesidade causa repercussões negativas à saúde das pessoas, tornando-as mais propensas ao desenvolvimento de patologias crônicas degenerativas, especialmente os indivíduos com idade superior a 60 anos. OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de obesidade em idosos em um Grupo de Convivência para a Terceira Idade em Vitória da Conquista - BA. METODOLOGIA: Consistiu em um estudo analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizada com 62 idosos. O instrumento foi composto pelas variáveis sociodemográficas, condições de saúde e medidas antropométricas. Os dados foram analisados por meio da distribuição de frequência, sendo utilizado o Programa Estatístico SPSS versão 20.0 RESULTADOS: Identificou-se entre os sujeitos da pesquisa que 56,0% estão acima do peso, sendo 32,0% classificado como sobrepeso, 19,0% obesidade grau I e apenas 5,0% grau II. A medida da circunferência da cintura demonstrou que 82,0% dos idosos se encontram em risco para o desenvolvimento de doenças crônicas e destes 61,0% estão enquadrados na classificação risco muito aumentado. Quanto à relação cintura quadril 92,0% apresentaram na faixa de risco, sendo que destes, 67,0% ficaram entre risco alto ou muito alto. Constatou-se que a prevalência de idosos acima do peso é relativamente alta, todavia, a maioria dos idosos está com sobrepeso. CONCLUSÃO: Embora esse resultado não seja alarmante, é preciso chamar atenção para o achado, especialmente no que diz respeito à obesidade central, visto que é um fator de risco potencial para as doenças cardiovasculares.