USO DE TERAPIAS BIOMODULADORAS NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES DA REGIÃO ÍNTIMA EM MULHERES: ESTADO DA ARTE

Terapias biomoduladoras em região íntima

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v11n21.a11

Palavras-chave:

Fotobiomodulação, Radiofrequência, Terapia por ultrassom, Doenças vaginais

Resumo

Introdução: Terapias biomoduladoras como o Ultrassom Microfocado, a Fotobiomodulação LASER e LED e a Radiofrequência tem sido cada vez mais utilizadas para tratamento de disfunções íntimas em mulheres. Objetivo: Compilar evidências científicas acerca dos principais efeitos decorrentes do uso de terapias não-invasivas para o manejo de disfunções íntimas em mulheres, assim como documentar seus protocolos de tratamento descritos na literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca por artigos científicos foi realizada nas bases de dados, por meio de descritores da biblioteca virtual em saúde (DeCS), a saber, Laserterapia Vaginal E Fotobiomodulação, Laserterapia Vaginal E Radiofrequência, Ultrassom Microfocado, com seus correspondentes na língua inglesa. Foram incluídos estudos que abordaram as terapias estéticas não-invasivas para o tratamento de disfunções íntimas, publicados no período de 2014 a 2024 disponibilizados integralmente para leitura. Resultados: o Ultrassom Microfocado tem sido indicado para o tratamento de disfunções diversas da região íntima, promovendo respostas no índice de saúde vulvar. A fotobiomodulação LASER e/ou LED tem sido apontada como uma terapia inovadora para tratar síndromes geniturinárias. Estudos sobre o uso do sistema de Radiofrequência têm relatado resultados promissores, com a adoção de diferentes protocolos para o tratamento das disfunções íntimas. Conclusão: A literatura aponta para o possível potencial de ação benéfico das terapias não-invasivas citadas no manejo de disfunções na região íntima, no entanto, constatou-se que sua aplicabilidade clínica e acessibilidade ainda são limitadas.

Biografia do Autor

Rosane dos Santos Sampaio, Universidade Federal da Bahia

Aluna do Curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal da Bahia

Carla Barreto Silva de Cerqueira, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Biotecnologia pela Uiniversidade Federal da Bahia Aluna de Doutorado do Programa de Pós-graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas da Universidade Federal da Bahia

Alena Ribeiro Alves Peixoto Medrado, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Patologia Humana pelo Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz - Fundação Oswaldo Cruz - Universidade Federal da Bahia Professora Associada III do Departamento de Biointeração do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia

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Publicado

17-10-2024