PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS NO AMBIENTE DOMICILIAR

Autores

  • Luciano Xavier Gomes UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Camila Santos Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Débora Ramos de Araújo Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Guilherme Rodrigues Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Resumo

INTRODUÇÃO: A partir do passeio ambiental, realizado para conhecimento da microárea a qual foram inseridos os acadêmicos do segundo ciclo do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus Universitário Prof. Antônio Garcia Filho, Lagarto – Sergipe, pôde-se identificar um grande número de idosos. Este dado norteou a definição do tema quedas para o desenvolvimento das ações voltadas para o público citado. As quedas são frequentes e trazem relevantes consequências físicas, psicológicas e sociais, afetando a qualidade de vida e saúde desse grupo. Portanto os objetivos traçados foram identificar a ocorrência e frequência de quedas e realizar ações preventivas a nível domiciliar. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: O cenário de práticas foi a residência dos idosos, sendo que na primeira visita os discentes foram apresentados aos moradores pela Agente Comunitária de Saúde (ACS) visando estabelecer o vínculo para construir conjuntamente medidas preventivas almejando redução dos riscos de quedas. A princípio uma conversa, em formato de entrevista, norteou a coleta de dados acerca do evento queda. Em preparação para esta etapa, os discentes dividiram-se em duplas e simularam-se situações diversas de orientação de prevenção de quedas: um discente representou o papel do idoso caidor e o outro praticou as orientações. Ao final todos expuseram as fragilidades e fortalezas de cada dupla. Os acadêmicos retornaram às casas dos idosos na semana seguinte para as orientações globais sobre os riscos e prevenção de quedas, mas sobretudo, a conversa foi direcionada para as necessidades específicas apontadas anteriormente. IMPACTOS: A participação da ACS favoreceu o vínculo entre a turma e a comunidade, tendo reflexo na recepção dos idosos aos discentes, nos relatos de ocorrência de quedas ou medo de cair, e na abordagem do tema, por sentirem-se confortáveis com os discentes. O embasamento teórico/prático, partindo de uma profunda revisão bibliográfica, conduziu os discentes a uma abordagem que colocava o idoso como corresponsável pela mudança na postura que o expunha ao risco de queda, conduzindo-o a reflexão de como mudar e porque mudar os hábitos que maximizam os riscos de quedas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O contato com os idosos no ambiente domiciliar propiciou a visualização dos riscos e facilitou a abordagem da temática de maneira dialógica entre idoso e discente, objetivando identificar o risco e construir uma maneira de eliminá-lo. Enfatizando-se o indivíduo idoso e seus familiares ou cuidadores como corresponsáveis pela prevenção do evento, potencializa-se uma maneira eficiente de buscar minimizar os riscos de quedas e favorecer estratégias de promoção de saúde.