INCIDÊNCIA DE SINTOMAS UROGINECOLÓGICOS EM PRATICANTES DE CORRIDA DO SEXO FEMININO

Autores

  • Ana Flávia Portella Jardim Centro universitário Franciscano
  • Jarla Taiane Ribeiro Cechin Centro universitário Franciscano
  • Letícia Fernandez Frigo Centro universitário Franciscano

Resumo

INTRODUÇÃO: As mulheres estão entrando na modalidade de corrida em busca de um corpo perfeito, de uma melhor qualidade de vida e bem estar físico, porém, se não auxiliadas corretamente, podem desenvolver fraquezas e disfunções pélvicas OBJETIVOS: Avaliar a incidência de sintomas uroginecológicos em mulheres praticantes de corrida. METODOLOGIA: A amostra foi composta por mulheres praticantes de corrida, com faixa etária de 18 a 50 anos, Foram realizados encontros em horários previamente agendados com as voluntarias, onde era aplicado o instrumento de avaliação, a ficha de identificação e avaliação instrumento utilizado a fim de avaliar os sintomas das perdas urinárias e sua história ginecológica adaptada de Moreno. RESULTADOS: O estudo mostrou que das 30 mulheres avaliadas, 10 relataram ter incontinência urinária, sendo a principal queixa das corredoras, que responderam ao questionário de avaliação fisioterapêutica a incontinência urinária de esforço, seguida da incontinência urinária mista e incontinência urinária de urgência .Atividades como tosse, riso e espirro, foram citadas por pelo menos a metade das entrevistadas no quesito perda de urina. Esta perda, na totalidade das mulheres praticantes de corrida, se dá em gotas. Foi verificado neste estudo, que as voluntárias que realizaram parto normal não apresentaram propensão a problemas de incontinência urinária. Nota-se que 40% das mulheres com problemas de Incontinência urinária fizeram alguma cirurgia ginecológica enquanto este número reduz para 20% nas que não tem Incontinência urinária. Nesta pesquisa foram estudadas mulheres, pois segundo o estudo, as alterações pélvicas são significativamente maiores no sexo feminino, devido a razões anatômicas, mudanças hormonais e consequências de partos e gestações que podem deslocar e enfraquecer a musculatura do períneo. CONCLUSÃO: No presente estudo 10% dos participantes relataram perder urina, destacando a importância da fisioterapia no tratamento dessa musculatura, prevenindo e ou diminuindo futuras perdas urinárias.