EFEITO DA TERAPIA AQUÁTICA EM PACIENTES COM DISTROFIA MUSCULAR DE STEINERT – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

  • Cleber Alexandre de Oliveira Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá
  • Camila Santos Chagas Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá
  • Jessica Araújo Magave Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá
  • Suellem Jamile Sousa Bezerra Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá

Palavras-chave:

Hidroterapia, Distrofia Muscular, Distrofia de Steinert

Resumo

Introdução: As distrofias musculares se encaixam no grupo de miopatias, que inclui a fraqueza muscular como implicação, podendo predispor a degeneração progressiva do tecido muscular. A de Steinert tem causa genética e origem autossômica dominante sendo uma das distrofias musculares mais frequente em adultos. A doença tem caráter multissistêmico, podendo atingir diversos órgãos e sistemas, causando alterações devido o fenô¬meno miotônico, que é a persistência da contração muscular após ceder ao estímulo mecânico aplicado ou de contração voluntária. A terapia aquática é um recurso da fisioterapia que vem notadamente crescendo no Brasil. A utilização da água como meio de cura é descrita desde a civilização grega (por volta de 500 a.C.); hoje sabe-se muito de seus diversos efeitos fisiológicos que afetam uma variedade de sistemas do corpo. Objetivo: Por meio de publicações verificar e relatar os efeitos da terapia aquática em pacientes com distrofia de Steinert. Materiais e Métodos: Fez-se uma revisão bibliográfica qualitativa descritiva sobre o efeito da terapia aquática em paciente com Distrofia de Steinert. Sendo utilizados 2 artigos, um site, um livro e uma cartilha que abordavam os temas ‘distrofias musculares’, ‘distrofia miotônica/muscular de Steinert’ e ‘hidroterapia’; publicados entre 2003 e 2016 em sites, artigos e revistas, no idioma português. Publicações que não correspondessem a tais itens foram exclusas. Os dados foram coletados utilizando a biblioteca eletrônica SciELO, o site da Revista ConScientiae Saúde e FisioBrasil – A Revista da Fisiologia Brasileira, além do site de busca Google. Resultados: no que se refere a distrofia de Steinert os estudos ainda são escassos, porém alguns já mostram a efetividade da terapia aquática nessa doença. Conclusão: a terapia aquática em pacientes com Distrofia Muscular de Steinert (DMS) mostrou-se um excelente recurso fisioterapêutico na melhora da qualidade de vida e na capacidade motora desses pacientes. Sendo necessários novos estudos, capazes de mostrar mais fidedignamente os benefícios e efeitos da terapia aquática nessa patologia.