QUALIDADE DE VIDA DE MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUTUROS EM ATENDIMENTO HOSPITALAR E AMBULATORIAL

Autores

  • Adriana Correia Soares Faculdade SEAMA, Macapá-AP
  • Denise Gabrielle Feitosa Ribeiro Universidade Federal do triângulo mineiro, Uberaba–MG

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Mães, Prematuro

Resumo

Introdução: A prematuridade é o nascimento que ocorre antes de 37 semanas de gestação e constitui a principal causa de internação das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). A antecipação do parto gera uma grande mudança na autoestima da mãe, influenciando sua capacidade de maternidade. Ocorre ainda a separação da díade mãe-bebê, podendo manifestar sentimentos contraditórios e conflitantes que podem desencadear problemas físicos e psicológicos, comprometendo a qualidade de vida da mãe do recém-nascido prematuro. Objetivos: Este estudo teve por objetivo caracterizar o perfil das mães de bebês pré-termos e qualidade de vida de mães cujos bebês encontravam-se na UTIN e em tratamento ambulatorial. Materiais e Método: Foi realizado um estudo transversal. Foram incluídas na pesquisa, mães alfabetizadas, capazes de compreender e realizar a entrevista. Participaram deste estudo 15 mães de recém-nascidos prematuros em idade média de 27,13 anos, que responderam o questionário (WHOQOL-bref) de qualidade de vida (QV). Os dados foram submetidos à análise descritiva em frequência. Resultados: Os principais resultados obtidos na pesquisa foram o seguinte: na questão 1 do WHOQOL (Como você avalia sua qualidade de vida?) 66,7% auto referiram que a QV era boa; 13,3% nem ruim, nem boa; 13,3% consideraram muito boa; 6,7% relataram que sua QV era ruim. A média de pontuação foi de 80 na enfermaria, 75 no ambulatório e de 60 na UTI. Conclusão: Com base nos resultados, observou-se que há alteração significativa na qualidade de vida das mães de bebês prematuros, no que diz respeito a diversos aspectos, as mães de bebês internados na UTIN obtiveram menos escores tanto nas questões sobre QV como nas outras questões obtidas no questionário. Desta forma podemos inferir que essas mães que sofrem com a má qualidade de vida necessitam de suporte contínuo e multiprofissional para assegurar o conforto a essas mães.