MEDIDAS PREVENTIVAS DO FOTOENVELHECIMENTO FACIAL

Autores

  • Ingrid Luara de Oliveira Soares Universidade Potiguar - UnP
  • Lorena Morais Silva Universidade Potiguar - UnP
  • Rodrigo Marcel Valentim da Silva Universidade Potiguar - UnP
  • Patrícia Cristina Cabral Morgantini Barbalho Universidade Potiguar - UnP
  • Alexandre Magno Delgado Universidade Potiguar - UnP
  • Evangelline Feitosa Cleomenes da Cruz Daams Universidade Potiguar - UnP
  • Hanieri Gustavo de Oliveira Universidade Potiguar - UnP
  • Patrícia Froes Meyer Universidade Potiguar - UnP

Resumo

INTRODUÇÃO: O fotoenvelhecimento é um processo cumulativo que depende do grau de exposição solar e da pigmentação natural da epiderme. Este processo está intimamente associado à ação de agentes de natureza física e química sobre a pele. O envelhecimento extrínseco, que pode ser denominado também de fotoenvelhecimento, se caracteriza por alterações que surgem a longo prazo na qual a pele envelhecida pelo sol apresenta-se amarelada, com pigmentação irregular, enrugada, atrófica, com telangiectasias e lesões pré-malignas. A maior fonte natural de radiação ultravioleta é o sol, a qual a pele está em constante exposição, seja durante atividades recreativas ou trabalho, levando ao aumento do uso de protetores solares e medidas de prevenção do fotoenvelhecimento. OBJETIVOS: Portanto, o presente estudo buscou elucidar as ações preventivas primárias para o combate ao fotoenvelhecimento em moradores do município de Parnamirim e analisar, através da medição da distância e da angulação do sulco nasogeniano, se somente com prevenção poderá haver melhoras na expressão e textura facial desses moradores. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, descritivo do tipo transversal, no qual foram selecionadas 20 mulheres com idade entre 30 e 60 anos e foram realizadas 4 reuniões durante dois meses. As voluntárias que participaram da pesquisa se submeteram à uma análise fotográfica no início e término da pesquisa e para isto foi entregue uma declaração de uso de imagem. Para a identificação geral foi realizada uma ficha que contém informações de dados pessoais, foi aplicado o Protocolo de Avaliação Facial - PAF e o questionário sobre o comportamento das pessoas em relação à exposição ao sol. Os dados foram analisados através do SPSS 19.0 (Statistical Package for the Social Science- version 19.0). Foi adotado o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: 35,0% das voluntárias tem a pele branca, 50,0% pele mista, 45,0% goglau tipo II, 25,0% Fitzpatrick tipo II, 50,0 % Tsuji superficial, 35,0% lapiere e pierord grau 2. 60,0% se expõem menos de 1 hora por dia, 40,0% se expõem antes das 10 horas, 35,0% usam protetor em qualquer época do ano, 45,0% usam o protetor 30 minutos antes da exposição, 25,0% usam óculos escuros, 60,0% das voluntárias já ouviram falar sobre RUV. Não existiu diferença significativa (p>0,05) entre as avaliações iniciais e finais do sulco nasogeniano. CONCLUSÃO: As campanhas educacionais devem incentivar hábitos de fotoproteção desde a infância, com recomendação quanto a horário de exposição solar (evitar o período das 10h às 16h), uso de chapéus, roupas adequadas, óculos, filtros solares e esclarecimento acerca do risco de fotoenvelhecimento, fotodermatoses e câncer de pele após exposição solar natural ou artificial. Em relação aos filtros solares, orientar sobre a quantidade adequada, aplicação uniforme, necessidade de reaplicação a cada duas horas ou após sudorese intensa ou imersão na água, havendo necessidade de rótulos mais esclarecedores quanto a proteção ampla, resistência à água, modo de usar e, principalmente, quantidade e importância de reaplicações.