USO DA ELETRO-CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE OSTEOARTRITE

Autores

  • Danielle Gonçalves Fernandes Vieira Barbieri Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Denis Guimarães Frota Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Genissa Maria Florindo Vieira Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Janaisa Gomes Dias de Oliveira Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Leandro Gomes Barbieri Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Maisa Evangelista de Sousa Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Samia Maria Aguiar Coutinho Instituto Superior de Teologia Aplicada.
  • Sarah de Castro Instituto Superior de Teologia Aplicada.

Resumo

INTRODUÇÃO: A Osteoartrite (OA) é definida como uma patologia articular, crônico-degenerativa, ela pode ser considerada uma doença característica do envelhecimento, pois se torna mais comum a partir da meia idade, sendo considerada uma das maiores causas de incapacidade funcional. De uma forma geral, o idoso precisa de maior agilidade no sistema osteomuscular pois o envelhecimento acarreta perdas físicas e funcionais, as quais refletem na sua atividade diária, gerando uma maior dependência do idoso. Neste contexto a fisioterapia busca não só a analgesia, como também melhora no equilíbrio, agilidade, força e velocidade de movimento necessários sua autonomia. OBJETIVOS: Este trabalho objetiva revisar na literatura da área a utilização da eletro-cinesioterapia no tratamento da osteoartrite visando apontar eficácia de ambos tratamentos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática integrativa, realizado nas bases de dados: Scielo, Bireme, Pubmed e artigos científicos de periódicos digitais, publicados no período 2005 a 2013, utilizando como palavra-chave Eletroterapia, Cinesioterapia, Tratamento, Fisioterapia e Osteoartrite (OA). RESULTADOS: Foram selecionados um total de doze artigos, onde observou-se que: dois artigos discorreram sobre eletroterapia na osteoartrite, três focaram a aplicação da Cinesioterapia e sete ensaios trouxeram a associação de ambas alternativas de tratamento. É sugerido o uso de aparelhos de eletroterapia, tais como o TENS, Ondas Curtas, Ultrassom e Estimulação Elétrica Neuromuscular, como uma terapia paralela ao tratamento do paciente com OA, objetivando o alívio da dor. A cinesioterapia focou o fortalecimento muscular, através de exercícios isométricos, mais indicado nas fases iniciais, podendo ser substituídos pelos isotônicos diante da evolução do paciente, ou seja, diferenciando-se de acordo com o grau da osteoartrite, além do alongamento. A literatura focou o seguinte protocolo para a articulação do joelho:o alongamento dos músculos ísquio-tibiais, seguido de fortalecimento do quadríceps femoral, propriocepção em almofada, mobilização patelar, com especificações de velocidade, carga e intensidade, com sugestão inicial de 10 repetições em 2 séries, totalizando em média 20 minutos, seguidos de 20 minutos de eletroterapia. CONCLUSÃO: A Eletroterapia age na analgesia, possibilitando o, a redução da dor, melhora da função, ganho de amplitude de movimento e flexibilidade, além da qualidade de vida, e a Cinesioterapia contribui para o fortalecimento da musculatura, proporcionando maior funcionalidade e biomecânica da articulação acometida, refletindo em uma maior autonomia nas atividades de vida diária. A maioria dos autores pesquisados sugerem a utilização conjunta de eletroterapia e cinesioterapia a fim de atingirem um melhor resultado em um menor espaço de tempo.