ASSOCIAÇÃO DA MOBILIDADE TORACOABDOMINAL NAS POSIÇÕES ORTOSTÁTICA E DECÚBITO DORSAL COM AS PRESSÕES INSPIRATÓRIA E EXPIRATÓRIA MÁXIMAS (PIMÁX E PEMÁX)

Autores

  • Glória de Paula Silva Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e da Saúde (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
  • Ravini de Souza Sodré Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e da Saúde (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
  • Daianny França Pinto Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e da Saúde (UERJ).
  • Priscila dos Santos Bunn 1Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício (LABOCE), Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), Marinha do Brasil; 2Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e da Saúde (UERJ), Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 3Programa de Pós-Graduação em Desempenho Humano Operacional, Universidade da Força Aérea. https://orcid.org/0000-0001-6193-4788
  • Elirez Bezerra da Silva Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n15.a8

Palavras-chave:

Tórax, Mobilidade toracoabdominal, Posição ortostática, decúbito dorsal, Cirtometria.

Resumo

Objetivos: verificar se existe diferença na mobilidade toracoabdominal (MTA) entre as posições ortostática e decúbito dorsal e correlacionar a MTA com valores de pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx), em indivíduos saudáveis de ampla faixa etária e de ambos os sexos. Método: foram avaliados 276 participantes, sendo 130 homens e 146 mulheres, com idade de 47,03 ±17,10 anos. A MTA foi familiarizada e avaliada nas posições ortostática e decúbito dorsal, com a utilização de uma trena antropométrica nos níveis axilar, xifoide e umbilical durante três manobras inspiratórias e expiratórias máximas. As PImáx e PEmáx foram familiarizadas e avaliadas conforme os procedimentos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste t pareado foi adotado para comparar as medidas da MTA nas posições ortostática e decúbito dorsal; e a Correlação de Pearson (r), para avaliar a associação da MTA com as PImáx e PEmáx. Resultados: O teste t pareado mostrou diferenças significativas da MTA nos níveis axilar, xifoide e umbilical, quando mensurada nas posições ortostática e decúbito dorsal. A MTA diminuiu significativamente de 2 mm (3%) ao nível axilar e 7 mm (13%) ao nível xifoide na posição decúbito dorsal. Já na posição ortostática, a MTA diminuiu de 18 mm (28%) ao nível umbilical em relação ao decúbito dorsal. A MTA ao nível umbilical teve uma diminuição significativa de 18 mm (28%) na posição ortostática (4,6 ± 2,1) comparada à posição decúbito dorsal (6,4 ± 2,0). Conclusão: comparando-se à posição ortostática, o decúbito dorsal promove diminuição da MTA ao nível axilar e xifoide e um aumento significativo ao nível umbilical. Entretanto, a correlação da MTA com as PImáx e PEmáx é, respectivamente, moderada e fraca.

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Publicado

02-10-2020