ESTUDO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE PACIENTES JOVENS COM ANEMIA FALCIFORME: DESCRIÇÃO DE CASO

Autores

  • Fernanda Gabriella de Siqueira Barros Nogueira Universidade Federal do Amapá, Macapá-AP
  • Ártemis Socorro do Nascimento Rodrigues Universidade Federal do Amapá, Macapá-AP
  • Ana Carolina Pereira Nunes Pinto Universidade Federal do Amapá, Macapá-AP
  • Emerson Fábio de Carvalho Campos Faculdade de Macapá, Macapá-AP

Palavras-chave:

Anemia Falciforme, Espirometria, fisioterapia

Resumo

Introdução: A Anemia Falciforme (AF) caracteriza-se por ser a hemoglobinopatia do tipo autossômica recessiva mais prevalente no mundo, que em situações de ausência de oxigênio provoca polimerização da hemoglobina, alterando sua morfologia e dificultando a distribuição do fluxo circulatório do organismo. Existem evidências escassas que ainda necessitam ser melhores elucidadas, no que diz respeito as variáveis espirométricas e a tolerância ao exercício físico na AF. Objetivo: Descrever a capacidade cardiorrespiratória e a tolerância ao exercício físico de pacientes com Anemia Falciforme. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, composto por 8 pessoas com Anemia Falciforme homozigota em idade escolar e adolescentes e sem história de doença respiratória prévia. Os participantes foram submetidos a uma avaliação clínica e antropométrica, testes da função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos e aplicação de um questionário, que avaliou o nível de atividade física. Resultados: Foram constatadas alterações obtidas no desempenho das atividades físicas através do IPAQ. A capacidade funcional repercutiu com redução na distância percorrida no teste de caminha de seis minutos, nos valores da Capacidade vital forçada, no volume expiratório forçado no primeiro segundo e redução do pico de fluxo expiratório. Conclusão: A presença da AF, polimorfismo HbSS, mostrou ser um fator que provoca alterações sobre a função pulmonar e na aptidão cardiorrespiratória.