EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: TRABALHO DE PESQUISA

Autores

  • Wendy Vivian dos Anjos Santiago UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Juliana Karla Lopes Polo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Lais Marion Rodrigues Ullirsch UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Manoela de Paula Ferreira UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Vera Lúcia Israel UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Sibele Yoko Mattozo Takeda UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Bruna Yamaguchi UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma lesão neuronal isquêmica ou hemorrágica. Gera perdas da função físico-motora como alteração do equilíbrio, mobilidade e marcha. A hidroterapia tem se mostrado um recurso terapêutico seguro e eficaz na reabilitação e prevenção de perdas funcionais devido as propriedades físicas do meio líquido e aos exercícios terapêuticos. Objetivo: Avaliar os efeitos da Fisioterapia Aquática (FA) na funcionalidade e Qualidade de Vida (QV) de indivíduos após AVE. Metodologia: Este estudo é do tipo clínico e pareado de modelo crossover com caráter quantitativo, foi realizado com 9 participantes, avaliados pré e pós intervenções. O período do grupo controle foi de 2 meses antes das intervenções, no qual os pacientes foram avaliados e reavaliados, não sendo submetidos a nenhuma terapia aquática. Posteriormente realizaram 16 sessões de intervenção de FA, em 8 semanas, com duração de 40 minutos cada terapia. Os instrumentos de avaliação e reavaliação utilizados foram: ficha de avaliação com anamnese, escala de Medida de Independência Funcional, teste Timed Up and Go", Escala de Equilíbrio de Berg, Índice de Tinetti com as subescalas de equilíbrio e marcha, Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE e Escala de Avaliação Funcional Aquática. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e Levene, sendo alguns dados não paramétricos. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparação das amostras pareadas. Resultado: De acordo com os resultados obtidos, foi possível verificar que a FA promoveu aumento da funcionalidade e QV dos participantes, sendo o valor de significância p>0.05 nos testes utilizados, exceto na Medida de Independência Funcional. Conclusão: A FA melhorou a QV, a funcionalidade, observada pelos desfechos do equilíbrio, marcha e mobilidade funcional, e as habilidades motoras aquáticas dos participantes da pesquisa. Sugere-se maiores estudos com maior número de participantes e maior número de avaliações durante o período controle e experimental para observação do processo de evolução do tratamento em FA.

Publicado

26-09-2019