REDE DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE DIRECIONADA À CRIANÇAS COM MICROCEFALIA POR ZÍKA VÍRUS NA REGIÃO DA GRANDE NATAL

Authors

  • Jefferson Lima Nascimento da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Éberth Jennyfer Lira de Souza CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Angelo Augusto Paula Do Nascimento CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Carla Ismirna Santos Alves CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Ilana Mirla Melo Araújo CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Ana Flávia Figueiredo CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Bárbara Karine Do Nascimento Freitas CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE

Abstract

Introdução: A área de transmissão do Zika vírus cresceu rapidamente no Brasil, e isso tornou um grande desafio emergente de saúde pública, não só para o pais, como para toda a América e, como tal, deve motivar a ação organizada de toda a sociedade. No Rio Grande do Norte, no período de 2015 a 2017 foram registrados 147 casos confirmados de bebês nascidos com microcefalia por ZIKV, 83 desses casos se concentraram na Região da Grande Natal que é composto por 14 Municípios. Devido às múltiplas necessidades que essa criança manifesta, o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta um grande desafio em garantir a integralidade da atenção prestada, porém devemos ter claro que o mecanismo necessário para se fazer cumprir a atenção integral à criança com microcefalia vai além do setor saúde, exigindo articulação intersetorial. Objetivo: Verificar a utilização das redes de assistência em saúde pelas crianças com microcefalia por zíka vírus na região da grande Natal. Metodologia: Trata-se de um estudo quanti qualitativo, com crianças diagnosticadas com microcefalia por Zika vírus, atendidas no PROEESP. Foram entrevistadas as mães destas crianças, por meio de um questionário semiestruturado, com perguntas abertas e fechadas acerca das redes de assistência em saúde. Resultados: Foi visto que 70,6% utilizam a rede pública de saúde, quando consultadas sobre o nível de satisfação acerca da qualidade dos cuidados ofertados pelo serviço público de saúde, 64,7% consideram regular. 58,8% não realizam acompanhamento ativo com os profissionais da UBS do território e o mesmo percentual não recebe visita domiciliar pelas equipes da ESF e NASF-AB. Conclusão: No que se refere ao mapeamento da rede de assistência, as crianças com síndrome congênita do ZIKV, em sua maioria, obedece o fluxo criado pelas instâncias legais de saúde, como as secretarias municipal e estadual, destacando a relevância das mesmas, quanto à essas construções, objetivando orientar o usuário e garantir a integralidade nos CONCLUSÃO: Serviços direcionados à esse público. Ressaltamos a importância da realização de novos estudos sobre essa temática, haja vista a carências de materiais científicos sobre a relação do vírus zika, condições sociodemográficas e redes de assistência.