RECICLAR, REDUZIR, REUTILIZAR, REPENSAR, RECUSAR, INSERIDOS NA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA EM UM ESTÁGIO DA SAÚDE DA CRIANÇA
Abstract
Introdução: Na construção do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação (PPC) em Fisioterapia, observa-se a materialização das políticas definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) favorecendo o comprometimento da formação do Fisioterapeuta e uma das competências profissionais é desenvolver o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades e todas as atividades realizadas pela pessoa na sua relação com o meio ambiente e com a sociedade. A coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares e Legislações pertinentes com as Políticas de Educação Ambiental são contempladas nas disciplinas do curso de graduação. No processo de avaliação do estudante no estágio Saúde da Criança são utilizados instrumentos e procedimentos variados, adotando não só as tradicionais provas teóricas e práticas, o check list, mas também outros procedimentos como elaboração de pequenos projetos. Em 1992 no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, colocou em debate atitudes simples para a sustentabilidade. O encontro escolheu três palavras, iniciadas pela letra R, para incentivar atitudes mais sustentáveis: Reciclar (é o ato de transformar um resíduo em algo novo), Reduzir (significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios), Reutilizar (ao contrário de reciclar, o material não entra em um novo ciclo de produção, ele é usado para outros fins como forma de combater o desperdício). Pouco tempo depois, surgiu o Repensar (antes de efetuar qualquer compra refletir se é realmente necessária tal aquisição) e atualmente o Recusar (recusar produtos que venham em embalagens de plástico). Descrição: Partindo do que foi exposto, no estágio Saúde da Criança uma das avaliações do estudante é entregar um brinquedo com material reciclável, que possa ser usado com as crianças assistidas no setor e que na maioria apresentam desordens neurológicas. Estamos na era tecnológica, mas os brinquedos para estimular os movimentos, coordenação, propriocepção são de alto custo e não atendem na maioria das vezes a nossa demanda. É importante ressaltar que brincar é algo que as crianças adoram, faz parte do tratamento, permitindo a exploração e a vivencia do mundo real e imaginário. Por isso a ideia deles levarem um brinquedo que atenda as reais necessidades das crianças. Impactos: Para os estudantes, começa com: a dificuldade de transformar objetos em algo divertido; escolher um brinquedo já que brincar não faz parte da fase atual deles; qual objeto será transformado; saber para que e como vai ser usado na criança que apresenta desordens neurológicas; criatividade na confecção e finalmente colocar o brinquedo em prática. Considerações: A partir do momento que os módulos do estágio são trocados, os brinquedos são usados e cada vez mais temos tido experiências fantásticas com o aproveitamento pela criança, o empenho do estudante em vencer as dificuldades de executar o projeto e os 5R são colocados em prática fechando o que foi dito no inicio e como docente a satisfação de participar desses momentos.Issue
Section
Relatos de Experiência - Eixo II Formação e Educação Permanente
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