DESAFIOS E REALIZAÇÕES DA PRECEPTORIA EM FISIOTERAPIA : UM NOVO MODELO DE FORMAÇÃO

Autores

  • Arthur Deyvison Melo de Santana UNIVERSIDADE POTIGUAR
  • Alesson Belo da Silva UNIVERSIDADE POTIGUAR
  • Daniela Gibson Cunha UNIVERSIDADE POTIGUAR
  • Erick Ferreira de Mendonça UNIVERSIDADE POTIGUAR
  • Gabriela Soares de Medeiros UNIVERSIDADE POTIGUAR
  • Marcella Cabral de Oliveira UNIVERSIDADE POTIGUAR

Resumo

Introdução: Desde a sua origem, a fisioterapia tem um caráter essencialmente curativo e reabilitador. Em decorrência das guerras e do alto índice de acidentes de trabalho, gerou-se grande número de óbitos e mutilados, em sua maioria de homens em idade produtiva, desencadeando uma baixa na força de trabalho. A relação entre o trabalho e a saúde/doença - constatada desde a Antigüidade e exacerbada a partir da Revolução Industrial - nem sempre se constituiu em foco de atenção. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi relatar a experiência desenvolvida no estágio curricular obrigatório, na ótica de um preceptor de estágio. Descrição: Trata-se do relato de uma experiência vivenciada por um preceptor de estágio, juntamente com um grupo de discentes durante 3 meses na Justiça Federal do Rio Grande do Norte, as atividades desenvolvidas iam desde ações de avaliação funcional perpassando por ações de educação em saúde aos funcionários dos mais diversos setores daquela instituição. Impactos: Diante das atividades desenvolvidas em parceria com o setor de qualidade de vida daquela instituição criou-se uma demanda a ser trabalhada pelos estagiários sendo esta percebida após entrevistas realizadas pelo setor de saúde da instituição. Esta vivencia propiciou aos acadêmicos um novo espaço de articulação do ensino/aprendizado em uma perspectiva diferente do habitual dos estágios em Fisioterapia do trabalho onde a correlação teoria e prática; a avaliação processual; a interdisciplinaridade; o trabalho em equipe e a interinstitucionalidade na integração ensino-serviço foram eminentes nesta parceria. Considerações: Diante disso destaca-se que mesmo a Fisioterapia tendo um papel claro e evidente de atuação na área da saúde do trabalhador as parcerias interinstitucionais são dispositivos que propiciam novas experiências quebrando assim a ótica de uma atuação voltada apenas a reabilitação.