SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL E COMPORTAMENTOS DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM BAILARINOS CLÁSSICOS DE CUIABÁ - MT

Authors

  • Cecília Barroso Tomaz UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC
  • Sildene Bezerra da Silva UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC
  • Elka Moura Victorino UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC
  • Igor Rian Bonelli de Oliveira UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC
  • Tiago Henrique Souza Nobre UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC
  • Maria Amélia Nascimento Braga Gonçalves UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC

Abstract

INTRODUÇÃO: A dança, arte de um corpo em movimento, possui padrões estéticos que cultivam a magreza, fazendo com que, os bailarinos tenham uma possível tendência a transtornos alimentares, distorcendo assim a real autoimagem corporal. OBJETIVOS: Investigar o grau de satisfação com a imagem corporal e os comportamentos de riscos ao desenvolvimento de transtornos alimentares em bailarinos clássicos. METODOLOGIA: Foram estudados 25 bailarinos clássicos, adultos, de nível intermediário e/ou avançado, das escolas de dança de Cuiabá-MT. Foi utilizado o cálculo de índice de massa corporal (IMC), Escala de Silhuetas de Stunkard, et al. para percepção da imagem corporal e teste de Atitudes Alimentares para sintomas de transtornos alimentares (Questionário EAT 26). RESULTADOS: Os bailarinos avaliados apresentaram idade entre 18 e 50 anos, com média de peso de 57,4kg e altura de 1,64 metros. A média do IMC foi de 21,8 onde, 88% apresentaram peso normal, 8% com sobrepeso e 4% abaixo do peso. Dos entrevistados, 64% estavam insatisfeitos pelo excesso de peso, 24% satisfeitos com sua aparência e 12% insatisfeitos pela magreza. Com relação ao risco para transtorno alimentar, apenas 8% da amostra apresentou esse risco, não havendo correlação significativa entre os dados de IMC e Escala de Silhueta de Stunkard, et al. (p= 0,28) CONCLUSÃO: Evidenciou-se então que os bailarinos não possuem comportamentos de risco para transtornos alimentares, apesar de em sua maioria estarem insatisfeitos com a imagem corporal.