ANÁLISE DO GANHO DE PESO GESTACIONAL EM MULHERES DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL E DESFECHOS PERINATAIS

Autores

  • Luciana Caglione Martins UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Caroline Teixeira Graf Nunes UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Luiz Carlos de Abreu UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Marcel R Queiroz UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Carmem Simone Grilo Diniz UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Ana Carolina Vaz dos Santos UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Camila Sotello Raymundo UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
  • Deborah Varjabedian UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Resumo

INTRODUÇÃO: A obesidade é um dos grandes problemas de Saúde Pública e atinge níveis epidêmicos em grande parte do mundo. A maioria dos indivíduos com excesso de peso são mulheres, no Brasil o tamanho desta população também é expressivo, as em idade fértil são as que apresentam maior risco para o desenvolvimento da obesidade, o que está associado ao ganho de peso excessivo durante a gestação e a retenção de peso após o nascimento. O excesso de peso materno está relacionado a desfechos negativos para saúde materno-infantil. OBJETIVO: Analisar o peso gestacional e desfechos perinatais em mulheres da regi‹o sudeste do Brasil. METODOLOGIA: A obesidade é um dos grandes problemas de Saúde Pública e atinge níveis epidêmicos em grande parte do mundo. A maioria dos indivíduos com excesso de peso são mulheres, no Brasil o tamanho desta população também é expressivo, as em idade fértil são as que apresentam maior risco para o desenvolvimento da obesidade, o que está associado ao ganho de peso excessivo durante a gestação e a retenção de peso após o nascimento. O excesso de peso materno está relacionado a desfechos negativos para saúde materno-infantil. RESULTADO: A maioria das participantes apresentou faixa etária entre 21 e 30 anos, os nascimentos ocorreram entre a 38ª e 39ªsemana gestacional, e seus recém-nascidos tiveram peso mediano de 3.219 g. Grande parte das pesquisadas (61,04%) iniciaram a gestação com um estado nutricional considerado adequado e 31,51% apresentavam excesso de peso anterior à gestação. O ganho de peso excessivo ocorreu em todas as categorias de IMC pré-gestacional representando 49,6% da população total estudada. O peso anterior à gestação apresentou elevada correlação com ganho de peso total ao final da gestação. Também foi observada influência do ganho de peso na gestação com a via de parto, idade gestacional e peso do bebê ao nascer. CONCLUSÃO: A maioria da população iniciou a gestação com estado nutricional adequado, porém, houve ganho de peso excessivo considerável em todas as categorias de IMC, este influenciou na via de parto onde a maioria aconteceu por operação cesariana e no peso ao nascer. O estado nutricional inicial influencia fortemente o estado nutricional ao final da gestação. Por isto, é importante que os programas de intervenção atuem em todas as etapas deste período, inclusive na conscientização da importância de um peso adequado anterior a concepção. Além de promover ações que auxiliem nos cuidados quanto ao ganho de peso na gestação.