CONSTRUÇÃO DE UM CORE SETS DA CIF PARA O SETOR DE FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL

Autores/as

  • Renata Newman Leite dos Santos Lucena UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Risomar da Silva Vieira UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Maithê Avelino Salustiano UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Jéssica Gama de Souza Costa UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB

Resumen

Introdução: A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) permite uma linguagem unificada e padronizada para descrever a saúde e seus aspectos relacionados, possibilitando uma abordagem universal e global, pois observa funcionalidades (capacidades do indivíduo) e incapacidades (deficiência, limitação ou restrição) codificando funções e estruturas do corpo, atividades e participação e fatores ambientais. Descrição: Foram coletados os diagnósticos clínico e cinético-funcionais de 57 pacientes do setor de Fisioterapia Neurofuncional da CEF. Estes diagnósticos foram codificados, resultando em 182 classificações segundo a CIF. Todos os códigos foram tabulados para criação de um banco de dados que informa, além dos diagnósticos (clínico e cinético funcional), a categoria, seu respectivo nome e descrição. Esse banco é base para observar quais categorias são mais relevantes e frequentes, o que possibilitou a constituição do core sets do setor. Impactos: Ao classificar os diagnósticos segundo a CIF, foi possível fundir o aspecto teórico (abordado em fases anteriores do Grupo de Estudo) com o aspecto prático, cooperando para maior domínio da ferramenta e tornando-a mais familiar. A tabulação dos dados também elucida quais as categorias mais comuns ao setor, revelando os códigos mais relevantes para a criação do core sets; além disso, destaca-se a contribuição do core sets para aproximar os discentes, estagiários do setor de Fisioterapia Neurofuncional, da utilização da CIF. Considerações: Com a criação do banco de dados, sintetizou-se os códigos mais prevalentes no setor, tornando o uso da CIF mais fácil, rápido e convidativo, já que sua extensão em categorias pode ser intimidadora a quem não tem a prática de usá-la. Dessa forma, cria-se o incentivo ao uso da ferramenta, de forma a enriquecer e uniformizar a linguagem de professores e alunos da UEPB, possibilitando-se comparações temporais dos códigos, podendo-se observar o desenvolvimento do paciente; tornando mais fácil a comunicação entre profissionais, simplificando a produção de dados científicos e auxiliando no planejamento sistemático de tratamentos na área de Fisioterapia Neurofuncional.