O USO DO BODY PAINTING NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM EM ACADÊMICOS DA ÁREA DE SAÚDE

Autores/as

  • Viviane Lemos Silva Fernandes UNIEVANGELICA
  • Ilana de Freitas Pinheiro UNIEVANGELICA
  • Fábio Fernandes Rodrigues UNIEVANGELICA
  • Elisângela Schmitt Mendes Moreira UNIEVANGELICA
  • João Martins de Oliveira Filho UNIEVANGELICA
  • Daniella Alves Vento UNIEVANGELICA
  • José Luís Rodrigues Martins UNIEVANGELICA
  • Wesley dos Santos Costa UNIEVANGELICA

Resumen

Introdução: A transformação da sociedade atual exige uma conversão no processo de ensino e aprendizagem com consequente implementação de ferramentas pedagógicas que facilite esse processo. A metodologia ativa é uma concepção educativa que estimula processos de ensino-aprendizagem crítico-reflexivos, no qual o educando participa e se compromete com seu aprendizado. O propósito do presente estudo foi relatar a experiência no uso do Body Painting" (BP) no processo de ensino aprendizagem em acadêmicos da área de saúde. " Descrição: O BP conhecido também como pintura corporal foi introduzida nas aulas práticas da matéria de Ciências Biológicas III: Movimento do curso de Fisioterapia no Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, visando o ensino de habilidades clínicas e uma visão topográfica do corpo humano, que incluíam aspectos clinicamente importantes do sistema musculoesquelético. Os alunos foram divididos em grupos de oito, foram sorteados em sala as regiões musculares que cada grupo seria responsável em pintar no corpo em um dos alunos do grupo. Utilizou-se tintas antialérgicas para o corpo nas cores vermelha, preta e branca, diversos tamanhos de pincéis, aplicativos sobre anatomia em celulares, livros e atlas de anatomia digitais. Os alunos foram esclarecidos e autorizados a já vir com o BP, ou desenhá-lo em sala, sendo desafiados a alternar entre os pintores e os modelos. O tempo médio de produção da pintura, quando realizada em sala, foi de aproximadamente 60 minutos. As formas de colorir e/ou métodos de pinturas não foram determinados, os alunos estavam livres para criar e adaptar o trabalho a ser desenvolvido. A única condição foi reproduzir fielmente a região sorteada. O realismo, a morfologia muscular e as disposições de suas fibras foram levadas em consideração para maior pontuação dos grupos. Impactos: A participação ativa dos alunos na atividade possibilitou aprimoramento prático-teórico, ampliação de bases para compreensão do objeto de estudo e conceitos inter-relacionados, contribuição para enriquecimento no aprendizado e realização de aprofundamento bibliográfico. A natureza cinestésica e a participação ativa contribuiu para o valor da pintura corporal como um exercício de ensino e aprendizagem. Considerações: Por fim, houve troca de experiência com os colegas uma vez que a atividade estimulava a criatividade, leitura e a discussão, e colaborativamente, contribuiu para formação de acadêmicos uma visão topográfica mais real e palpável na anatomia do sistema musculoesquelético.