PRESENÇA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM FISIOTERAPEUTAS QUE ATUAM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n14.a7

Palabras clave:

Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva, Esgotamento Profissional, Serviço Hospitalar de Fisioterapia, Qualidade de Vida.

Resumen

Objetivo: Investigar a presença de Síndrome de Burnout (SB) nos fisioterapeutas que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto de todos os hospitais da cidade de Caxias do Sul-RS. Métodos: Estudo transversal analítico, desenvolvido com uma população de 28 fisioterapeutas. Para a coleta de dados, foram utilizados dois questionários autoaplicáveis, que investigam a caracterização da população e a presença de SB. Os dados foram analisados com distribuição de frequência simples, medidas de tendência central e variabilidade. Para as associações entre variáveis foi utilizado o teste eta². Resultados: Nenhum fisioterapeuta apresentou SB, contudo, 11 (39,3%) estavam em risco de desenvolvê-la. Nas características laborais, 67,9% possuíam entre 2 e 10 anos de formação, 75% tinham carga horária semanal entre 21 e 30 horas, e 89,3% relataram autonomia no trabalho. Constataram-se também fracas associações entre a SB e as características da população. Conclusão: Os fisioterapeutas das UTI adulto de Caxias do Sul-RS não apresentam SB, mas 39,3% estão em risco de desenvolvê-la. Estes achados refletem a necessidade da criação de medidas preventivas que visem evitar o surgimento da SB em fisioterapeutas que atuam em UTI adulto.

Biografía del autor/a

Gláucia Zuleide Stumm, Fundação Universidade de Caxias do Sul

Possui Graduação em Fisioterapia pela Universidade de Caxias do Sul (2017), Pós-Graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva na Faculdade Inspirar, Pós-Graduação em Fisioterapia Cardiorrespiratória em andamento na Faculdade Inspirar e é mestranda do PPG de Biociências e Reabilitação do IPA. Atualmente é fisiterapeuta do Hospital Geral de Caxias do Sul.

Publicado

2020-06-20