CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DE IDOSOS INDEPENDENTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE VITÓRIA-ES

Autores

  • Isabelle Gadiolli Verzola ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Alessandra Miranda Ferres ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Maria Carolina Pereira e Silva ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Bruna Zanchetta de Queiroz ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Luciana Carrupt Machado Sogame ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA
  • Gracielle Pampolim ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA

Resumo

Introdução: O envelhecimento é um processo progressivo que pode ou não ser acompanhado de declínios em funções primordiais para o adequado funcionamento humano. A capacidade funcional de um indivíduo diz muito a respeito de como o mesmo lida com as situações do dia a dia, sendo estas, de forma autônoma ou dependente. Além disso, os fatores comportamentais podem influenciar direta ou indiretamente na funcionalidade de forma positiva, e também de forma negativa. Objetivo: Descrever os aspectos comportamentais de idosos independentes de uma Unidade de Saúde de Vitória-ES. Metodologia: Procedeu-se de uma pesquisa quantitativa de caráter observacional transversal. A amostragem se deu de forma aleatória, com n total de 144 idosos independentes avaliados mediante o Índice de Katz, o qual analisa a capacidade funcional de realizar as atividades básicas de vida diária, levando em consideração o declínio gradativo dessa função com o evoluir da idade. A pontuação dessa escala é obtida mediante a somatória dos pontos referentes a cada questão, sendo que, para o idoso ser classificado como independente em todas as atividades o mesmo deverá ter no total uma pontuação de 0 pontos. A coleta de informações foi realizada mediante visitas domiciliares entre abril e junho de 2018. Para avaliação dos aspectos comportamentais foram utilizadas as variáveis etilismo, tabagismo, pratica de atividade física, pratica de atividade de lazer e se realiza alguma atividade na Unidade Básica de Saúde. Os dados foram analisados descritivamente. Resultado: Dos idosos entrevistados foi constatado que grande parte não fumava (86,1%), não bebia (71,5%), não praticava atividade física (58,3%), realizava atividades de lazer (61,8%) e não participava de atividades desenvolvidas pela Unidade de Saúde (72,2%). Conclusão: Com base nos dados analisados foi possível concluir que os aspectos comportamentais em conjunto com outras funções, como, cognitiva e física afetam na capacidade funcional dos idosos. Leve-se em consideração, por exemplo, a prática de atividade física, que quando realizada de forma regular é capaz de gerar um aumento da força muscular, redução do percentual de gordura corporal e melhora da saúde geral do idoso, contribuindo para a diminuição do risco de doenças e consequentemente tornando o idoso mais ativo física e mentalmente. Portanto, é necessário um aumento no número de ações de prevenção que estejam direcionadas para conservação da independência dessa população e consequente melhora de sua qualidade de vida.

Publicado

26-09-2019